A semana santa é tempo propício para refletirmos a misericórdia de Deus, em especial a sexta feira da paixão, onde somos convidados a vivenciar, como Igreja, de forma mais intima, o sacrifício de Jesus, recordando o caminho do calvário e a sua crucificação. Por isso na manhã de hoje (14), na Catedral Nossa Senhora da Penha, em Crato, foi celebrada a via-sacra.
Guiados pelo bispo Dom Gilberto Pastana, o monsenhor Edmilson Neves e membros do clero, centenas de fieis peregrinaram por parte da cidade de Crato, em direção ao Seminário Diocesano São José, meditando as onze primeiras estações do caminho de Cristo ao calvário.

Ao longo da caminhada além das dores de Jesus, os participantes eram levados a refletir sobre os biomas brasileiros e os problemas ambientais, tema da campanha da fraternidade desse ano.
O cura da Catedral, padre José Vicente, também participou deste momento e disse que ele “é um esforço que as pessoas fazem, desde tempos remotos, por orientação da Igreja, para reviver os passos de Cristo nos seus últimos dias sobre a terra. Todo o sofrimento de Jesus não foi em vão, sem uma razão, mas sim em vista da nossa salvação”.

Crianças, jovens e adultos acompanharam a via cruces e, dentre eles, estava dona Iranise, de 76 anos, que disse enxergar na via crucis uma ação da misericórdia de Deus. “A via sacra é uma penitência e uma forma de acompanhar os passos de Jesus ate o calvário, relembrando assim a misericórdia de Deus”, concluiu. Já o jovem Maximo, de 14 anos, ressaltou que ” a cruz não é um sinal de morte, é um sinal de amor”.





