A Pastoral da Aids presente na Diocese de Crato celebrou vigília pelas vítimas da doença no último domingo, dia 20, especificamente nas paróquias de São Vicente Ferrer (Lavras), São Sebastião (Mangabeira) , São Raimundo Nonato (Várzea Alegre), São Pedro (Caririaçu ), Nossa Senhora da Penha (Sé Catedral, Crato), Nossa Senhora das Candeias, Nossa Senhora de Lourdes e Nossa Senhora Aparecida (Juazeiro do Norte). Outras vigílias também devem acontecer, até o fim deste mês, nas paróquias Menino Jesus de Praga e São Francisco das Chagas (Juazeiro).
Com o tema “Tantas vidas não podem se perder”, a vigília é um movimento internacional. Desde 1983, faz memória das pessoas falecidas com HIV e se envolve no enfrentamento da epidemia. Anualmente, o evento é realizado no terceiro domingo de maio, sob a liderança de organizações sociais e religiosas de centenas de países. Este ano deseja mobilizar comunidades de todo o mundo para apoiar o futuro das pessoas que vivem com a doença.
Para o coordenador Ronildo Oliveira , a vigília é uma oportunidade de fazer memória das vítimas da doença e manifestar a solidariedade da Igreja com os doentes e suas famílias, reforçando a luta contra o preconceito e a discriminação e garantir acesso ao diagnóstico precoce e tratamento da doença.
“Fazer memória e rezar pelas pessoas que fizeram parte de nossa história e faleceram com Aids manifesta solidariedade às famílias que perderam seus entes busca transformar essa memória em esperança e fortalece o compromisso de vencer a epidemia. Cuidar do presente significa defender os direitos das pessoas com HIV, lutar contra o preconceito e a discriminação, garantir acesso ao diagnóstico e ao tratamento, incentivar o diagnóstico precoce para o HIV”, afirmou.
Segundo relatório divulgado pelo Ministério da Saúde, em dezembro de 2017, mais de 890 mil pessoas vivem com HIV/Aids no Brasil e, a cada ano, 41,1 mil casos novos da doença são detectados.
A Pastoral da Aids é um serviço ligado à Igreja Católica que busca promover a vida saudável, incentivar o cuidado de si e dos outros, evangelizar, humanizar relações e superar preconceitos, discriminação e exclusão.
Por: Patrícia Mirelly/Assessoria de Comunicação com informações de Ronildo Oliveira










