Sobre o cuidado da Casa Comum: Missa em Porteiras alerta comunidade para preservação ambiental

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Um intricado labirinto de pedras e galhos descortina uma natureza viva, que exala e enaltece o sentimento de Deus por Sua criação. E foi esse o espaço litúrgico onde comunidades rurais de Porteiras, na região forânea III, reuniram-se para celebrar a Eucaristia, mistério maior da nossa fé, neste domingo, dia 15.

Sob um farto sol de janeiro, a santa missa foi presidida pelo coordenador diocesano de Pastoral e filho da terra, Padre Vileci Basílio Vidal, que além de render graças pelos seus 24 anos de sacerdócio, também fez alerta para preservação da “Pedra Branca”, como o espaço é conhecido.

(Bênção das sementes, para que a produção seja boa e a colheira, farta. Foto: Patrícia Mirelly)

Tal como a “Laudato Si”, carta-encíclica do Papa Francisco sobre o cuidado que deve ser dispensado ao meio ambiente, chamado de “casa-comum”, o objetivo do padre, mestrando em Desenvolvimento Regional Sustentável pela Universidade Federal do Cariri, é tornar a pedra uma área de preservação. Para isso, apresentará projeto ao poder público ainda este semestre. A proposta é fazer ressoar um apelo não só nos católicos, mas em toda a comunidade municipal.

A nossa intenção – disse ele – é fazer criar um laço entre a comunidade e a Pedra, para que ela se torne e se conserve como santuário ecológico.

Na esperança de boa produção e colheita farta, a santa missa também foi rezada na intenção dos agricultores, com bênção das sementes de milho e feijão. Peregrinos da cidade, 84 no total, também percorreram cerca de 6 km, a pé, para participarem da santa celebração, findada com café comunitário à sombra de árvores.

(Peregrinos em direção à Pedra Branca. Foto: Patrícia Mirelly)

 

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