Sob os festejos a São Sebastião, Paróquia de Mangabeira acolhe novo pároco

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Nesta quinta-feira, dezoito de Janeiro, a Igreja de Crato, por meio do vigário-geral, Padre José Vicente Pinto, apresentou à comunidade paroquial de Mangabeira o seu novo pároco, Padre Paulo Sérgio Silva, em uma noite de múltiplas celebrações: início de Ministério Pastoral, Crisma e oitava noite de festejos alusivos ao padroeiro São Sebastião.

“O padre é mandado para uma comunidade para cuidar do seu povo. E se o padre é responsável pela salvação do povo, os fiéis também têm a missão de cuidar, de ajudar o seu pastor. Que não lhe falte, portanto, a oração de vocês, o apoio e a compreensão”, disse Padre José Vicente, dirigindo-se especialmente aos paroquianos.

E a Igreja Matriz de Mangabeira estava repleta deles, sobretudo de Missão Velha, onde Padre Paulo residia, desde a ordenação sacerdotal.

“Ele é uma pessoa muito inteligente, sabe, realmente, conduzir e sabe explicar, perfeitamente, a Palavra de Deus, transmitindo o que Deus nos fala”, considerou Maria dos Remédios, aspirante à Congregação das Irmãs Guanellianas, a quem Padre Paulo ajudava na dimensão formativa. “Contribuiu muito nas formações das comunidades, na parte da catequese e na parte litúrgica-espiritual. Vai fazer muita falta, porque ele é muito preparado pra isso”, completou Maria Suza. “Que ele dê continuidade ao que o Padre Antônio deixa aqui. Se Deus quiser, também será muito abençoado”, desejou a pedagoga Nenenzinha Mangueira.

 

Transição

Por quatro anos esteve o Padre Antônio José à frente da Comunidade Paroquial de Mangabeira. Das experiências, ele disse levar, sobretudo, a troca de conhecimentos: “Fico feliz por está aqui fazendo essa transição e fico, também, esperançoso de que o novo pároco continue a construir uma Igreja viva, missionária. Aqui eu deixo, sobretudo, o zelo pela Casa de Deus, na administração dos sacramentos. Durante esse período, eu trabalhei essa consciência de uma Igreja que acolhe a docilidade do Espírito Santo”.

Chegando ao distrito de Lavras um dia antes da posse, Padre Paulo se resguardou na casa paroquial, em preparação à cerimônia. O novo pároco disse que está iniciando um caminho junto com o povo e deseja fazer um trabalho tão bom – ou melhor – do que fez em Missão Velha. “São quatro anos de ordenado. Essa é a primeira paróquia que o bispo confiava a mim. Meu desejo é que eu possa fazer um trabalho tão bom – ou melhor – do que eu fiz como vigário do povo de Missão Velha. Espero poder contar com o auxílio verdadeiro das comunidades, pastorais e movimentos, para, realmente, servir ao povo de Deus com toda alegria”.

A Santa Missa que o apresentou, oficialmente, ao povo foi presidida pelo vigário-geral, Padre José Vicente, concelebrada pelos padres José Fabiano (vigário forâneo), Joaquim Ivo (ecônomo da diocese) e Vicente Férrer (filho da terra, pertencente à Congregação dos Joseleitos de Cristo, residente em Sergipe).

O rito de posse seguiu o costume: “Leitura do Decreto de Nomeação do novo Pároco”, entrega das Chaves da igreja, do sacrário, do Livro dos Evangelhos e de diversos instrumentos para bem desempenhar a missão de pároco.

Perfil

Padre Paulo Sérgio Silva foi ordenado há quatro anos por Dom Fernando Panico, hoje bispo emérito. Tendo completado os estudos em Filosofia e Teologia, fez estágio pastoral em Barbalha, na Paróquia Santo Antônio, onde permaneceu, também, após a ordenação diaconal. Com a ordenação sacerdotal, foi enviado à Paróquia de Missão Velha, lá permanecendo como vigário até a transferência para o distrito Mangabeira. Aí ficará pelos próximos seis anos.

“O vigário é um cooperador, um auxiliar. Ele não tem todas as responsabilidades diretas que um pároco tem. Então, eu recebo com humildade essa missão, pedindo a Deus a graça de ser digno disso. Esses últimos dias, eu passei com minha família, em Porteiras. No último dia que eu passei com ela, fui celebrar uma Missa na comunidade vizinha. Lá, uma senhora que me viu crescer, se aproximou de mim com termos como “vossa reverendíssima”. Aquilo me espantou. Então, durante essa Missa eu rezei a Deus, pedindo a Deus para ser fiel a essa missão tão grande, de poder servir ao povo de Deus com toda alegria, humildade e sabedoria. As experiências que eu trago vêm, exatamente, desse novo meio de evangelizar da Igreja, através das redes de comunidades, onde o padre perde aquela figura centralizadora, no sentido de que só ele poderia decidir tudo sozinho, fazendo as coisas só. Mas com os conselhos, com a coordenação pastoral decidir o que é melhor, a partir do Evangelho, da orientação da Igreja, o que é melhor. Então, o que eu trago dessas experiências iniciais é esse desejo de continuar caminhando nesse mesmo modo de evangelizar, que a CNBB e o Papa Francisco tanto tem pedido”.

Reportagem e fotos: Patrícia Silva/Assessoria de Comunicação

Redação: Patrícia Mirelly/Assessoria de Comunicação

 

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