Sob chuva, romeiros participam da tradicional Missa do Dia 20

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Quer faça sol, quer faça chuva, lá está o povo romeiro para celebrar a vida e recordar as virtudes do “Padrinho Cícero” com motivação e fé. Foi assim nesta terça-feira quando só se avistavam guarda-chuvas no largo da Capela do Socorro, em Juazeiro do Norte, onde aconteceu a tradicional Missa do Dia 20. As gotas que molham o chão do Cariri nos últimos dias foram colocadas no altar do Senhor, como motivo de ação de graças, assim como a presença dos Josefinos de Murialdo, congregação religiosa que assumiu, no último domingo (18), o pastoreio da Paróquia Nossa Senhora das Candeias, também em Juazeiro.

Na homilia dedicada à oração sincera, o pastor diocesano de Crato falou sobre “o exercício dos cristãos”, ensinado no Evangelho: a Oração do Pai-Nosso. Segundo a reflexão do bispo, a oração é a maior certeza dos cristãos, é a garantia de que são discípulos do Senhor, porque, quem reza, está sempre escutando o que o Senhor tem a dizer. “E nós rezamos não apenas com as palavras, mas com o semblante, com os olhos. Rezamos com o coração, com a presença”, lembrou.

Jesus ensina o “Pai-Nosso” a partir do pedido dos discípulos: “Ensina-nos a rezar”. De acordo com Dom Pastana, os discípulos pedem isso, porque viam Jesus rezar. “Agora, vejam bem, quando Jesus ensina o Pai-Nosso, Ele não ensina palavras; Ele ensina atitudes”.

A fala do bispo também reforçou que, neste tempo da Quaresma, a oração faz perceber “o quanto nós estamos perto ou distante do Senhor”. Por isso, “ao rezarmos, não tenhamos preocupação de rezar ‘decoradamente’, mas tenhamos a preocupação em vivenciar aquilo que nós estamos dizendo ao Senhor”.

Boas-vindas

Durante a celebração da Missa em memória do Padre Cícero, Dom Gilberto apresentou à assembleia os “Josefinos de Murialdo”, representados por dois padres, mais um diácono que, no último domingo (18), passaram a contribuir com o pastoreio da Paróquia Nossa Senhora das Candeias, em Juazeiro. São eles: Padre Geraldo Luiz Canaver (pároco), Padre Gilberto Floresça da Câmara (vigário paroquial) e o diácono transitório Emiliano Dantas. Também esteve presente o superior da congregação, Padre Laurindo de Sousa.

Alegria para o Brasil

Ao fim da Santa Missa, as “calorosas salvas de palmas” foram substituídas por um gesto que expressou igual alegria: o de levantar e baixar o guarda-chuva. A ideia partiu do bispo. Ele explicou que, como as palmas não podiam ser calorosas, porque pelo menos umas das mãos dos romeiros estavam ocupadas, o gesto que demonstraria ao Brasil a alegria do povo seria este: o do guarda-chuva. E assim os romeiros fizeram.

A chuva, aliás, não conseguiu tirar nem a satisfação do romeiro Luiz Antônio, que veio da cidade de Caruru, no agreste pernambucano, para agradecer as graças alcançadas e também a presença fraterna do bispo Dom Gilberto e do Padre Cícero José, pároco da Basílica Nossa Senhora das Dores, sobretudo nas romarias de Nossa Senhora das Dores (no mês de setembro) e Finados (no mês de novembro).

Programação

Ao longo do dia, na Capela do Socorro serão rezadas mais duas Missas: uma às 15h30 e outra às 17h30; nessa última haverá bênção do Santíssimo Sacramento.

Reportagem: Patricia Mirelly/Assessoria de Comunicação

Fotos: Jornalista Patrícia Silva/Assessoria de Comunicação

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