Sábado Santo da Vigília Pascal: “Noite mil vezes feliz”

Compartilhe:

Mãe de todas as vigílias. É assim que a Igreja considera – e celebra – a Vigília Pascal do Sábado Santo ou Sábado de Aleluia, como é conhecido na piedade popular. Este dia conclui o Tríduo, marcando a espera do Jesus Ressuscitado. Neste sábado, 16 de abril, em comunhão com todas as Igrejas do mundo, com as lâmpadas apagadas e o altar desnudo, a Igreja Catedral de Nossa Senhora da Penha aguardava, vigilante, a hora certa para proclamar: “Ele ressuscitou como havia dito” (Mt 28, 5).

A Vigília da Páscoa foi iniciada do lado de fora da Catedral. De lá, junto a equipe litúrgica, o bispo diocesano, Dom Magnus Henrique, abençoou o fogo novo para acender o Círio Pascal, para assim dar inicio a procissão. No percurso até o altar as velas dos fiéis iam sendo acesas ao passo que o bispo diocesano anunciava: “Eis a Luz de Cristo”. Um dos momentos marcantes da celebração é quando entoam Hino do Glória, entoado pelas vozes do coro, enquanto as luzes eram acesas e a imagem do Cristo Ressuscitado, aos poucos, ia aparecendo no altar mor.

Cinco elementos principais compõe a Vigília Pascal: bênção do fogo novo e do círio pascal; proclamação da Páscoa, canto de alegria, anunciando a Ressurreição do Senhor; a liturgia da Palavra, trazendo uma série de leituras sobre a história da Salvação; o batismo dos catecúmenos, a renovação das promessas do Batismo e, por fim, a liturgia Eucarística.

 Homilia: “Exultai cantando alegres habitantes de Sião” (Isaías 12)

A reflexão das leituras e do evangelho foi feita pelo vigário paroquial, Padre Wesley Barros. Para melhor compreender a Salvação que ao povo foi dada, o sacerdote explicou o sentido bíblico das leituras proclamadas – desde a antiga criação até a nova, numa tentativa de sintetizar as várias etapas dessa história. “É páscoa meus irmãos! Não somente hoje!”, enfatizou. Segundo o Padre Wesley, a liturgia dos últimos dias foi um convite à celebração deste mistério em vários momentos e gestos.

“Páscoa ao redor da mesa quando o Cristo se deu em alimento; páscoa quando o Senhor lavou os pés dos seus discípulos e nos mandou lavar os pés uns dos outros; páscoa quando esvaziou-se a si mesmo a tal ponto que, não restando mais nada na cruz, para que o mundo tivesse vida; páscoa quando finalmente ressuscitado dos mortos, e nos convida a não mais procurarmos no vazio, no insignificante, na sombra da morte o sentido do existir. Eis a grandeza do Deus santo de Israel”.

Por Jornalista Mychelle Santos / Assessoria de Comunicação

Posts Relacionados

Facebook

Instagram

Últimos Posts