Para evangelizar em um contexto cada vez mais urbano, no qual se formam comunidade eclesiais romeiras e missionárias, a Diocese de Crato também acredita e confia no Diaconato permanente. Esse ministério é dado a homens casados ou celibatários para, “entre outros serviços, assistir o Bispo e os padres na celebração dos divinos mistérios, sobretudo a Eucaristia; distribuir a Comunhão; assistir ao matrimônio e abençoá-lo, proclamar o Evangelho e pregar, presidir os funerais e consagrar-se aos diversos serviços da caridade” (Catecismo da Igreja Católica, n. 1570).
Nessa intenção, desde o ano passado, tem funcionado a Escola Diaconal, com 25 candidatos. Na tarde desta terça-feira, dia 18 de fevereiro, uma reunião na Cúria Diocesana, em Crato, avaliou os trabalhos pastorais deles, junto a suas respectivas paróquias. Participaram o bispo, Dom Gilberto Pastana, a comissão diocesana de Diáconos e os párocos das 14 paróquias nas quais esses candidatos prestam serviços.
O ministério do diaconato permanente é conferido pela Igreja, mas a palavra do pároco e da própria comunidade é essencial durante o processo formativo, disso Dom Gilberto. Ele também acrescentou que os pré-diáconos devem estar engajados em todas as atividades da paróquia, principalmente no Conselho de Pastoral.
Saiba mais
Para se tonar diácono permanente, o candidato precisa da autorização da esposa. A primeira vocação dele é à vida em família. Por isso, há diáconos das mais diversas profissões: médicos, professores, funcionários públicos e agricultores. Uma vez ordenados ministros do povo de Deus, são chamados a trabalhar com a ação litúrgica, com a atividade didático-catequética e pastoral, sempre em comunhão com o bispo e os padres. Como pertencem ao Clero, podem proclamar o Evangelho na Missa, batizar, assistir casamentos, conceder bênçãos e usar clérgima (colarinho clerical).
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