*Com informações do padre Paulo Sérgio, vigário paroquial de Missão Velha
Na manhã do último sábado, dia 24 de dezembro, vésperas do nascimento do Salvador, pela imposição das mãos do Bispo Dom Fernando Panico, a Comunidade Paroquial São José em Missão Velha, viu “nascer” um novo Diácono para o serviço da Santa Mãe Igreja.
Em meio ao clima sereno característico do Natal, a singela celebração foi realizada com serenidade e sobriedade. Na homilia, o bispo ressaltou as características e o significado da vocação diaconal. Afirmou que eram estas as virtudes que o diácono Tiago Landim deveria buscar para servir ao povo de Deus e lembrou a esposa do diácono, que ela deve também, ao lado dele, exercer a sua “diaconia”. Na conclusão falou sobre a caminhada vocacional do ordenando, iniciada no Seminário São José, depois com os Padres Jesuítas e na Espanha para cursar doutorado em Filosofia.
Em seu discurso de agradecimento o novo diácono compôs uma ode em forma de prosa discorrendo sobre a sua vocação e a importância deste serviço humilde, caridoso e misericordioso para o povo de Deus.
Antes da bênção final o coral infantil “Chama da Fé” homenageou o novo diácono e também o bispo com um tradicional cântico natalino em italiano enquanto dois jovens e um bebê,, acompanhados por um “anjo”, entravam na Igreja Matriz trajados de Sagrada Família.
O bispo agradeceu ainda ao serviço prestado pelo pároco, Padre Joaquim Ivo, à diocese. Com a bênção final, os convidados foram conduzidos ao Centro de Pastoral para partilharem o almoço, depois de partilharem na Santa Missa o Sagrado Pão da Eucaristia.

Para saber mais:
Existem dois tipos de diáconos: os transitórios e os permanentes.
Os transitórios são homens que se preparam para o sacerdócio. No meio do caminho e antes de receberem a ordenação sacerdotal, recebem a ordenação diaconal. Depois de um tempo atuando como “ministros ordenados”, recebem o segundo grau da ordem, o presbiterado.
Os permanentes (como é o caso de Tiago Landim) são homens que não estão caminhando rumo ao sacerdócio. Geralmente são homens casados há um bom tempo (algumas dioceses exigem cerca de 10 anos de casamento), com ativa participação nas atividades da Igreja e vocação para as obras sociais e de caridade.
Os diáconos permanentes costumam estudar teologia, filosofia, pastoral e outras coisas durante cerca de quatro anos. É estimulado que esses homens tenham suas próprias profissões para que possam sustentar a si e às suas famílias. Porém, se a dedicação for integral à Igreja, podem receber algum tipo de ressarcimento financeiro. A esposa precisa autorizar formalmente que o homem seja diácono. E, uma vez ordenados, os diáconos não podem mais se casar. Se ficarem viúvos, têm a opção de permanecerem diáconos ou se candidatarem ao sacerdócio, mesmo que em idade já avançada.

Fonte: https://pracadesales.wordpress.com/2012/03/23/pergunta-o-que-e-um-diacono-para-que-ele-serve/





