Fundada em 1885 pelo Padre Andreas Amrhein, OSB, a Congregação das Beneditinas Missionárias de Tutzing celebrou, no dia 24 de setembro, 140 anos de criação. Com carisma de vida contemplativa e missionária, renova a concepção de missão na tradição beneditina, tendo como fundamento a Palavra de Deus e a Regra de São Bento. As religiosas são chamadas a viver na unidade e na pluralidade, com atuação que abrange a educação, a saúde, a pastoral e o serviço social.
Hoje, a Congregação está presente em 18 países, distribuídos pelos quatro continentes. Na Diocese de Crato, as Beneditinas chegaram em 1997, com missão em Palestina do Cariri, distrito de Mauriti, além de Porteiras e Barbalha, onde atualmente residem e colaboram na direção do Hospital e Maternidade São Vicente de Paulo. Essa presença tem gerado frutos não apenas em vocações religiosas femininas, mas também no despertar vocacional de sacerdotes, como os padres Vileci Vidal, Gilberto Júnior e Felipe Tavares, que testemunham o acompanhamento e a presença marcante das irmãs em suas comunidades.
Em Ação de graças
Na tarde da última terça-feira, 24, religiosas, funcionários, colaboradores e fiéis se reuniram em ação de graças pela presença viva da Congregação. A Santa Missa foi presidida pelo bispo diocesano e concelebrada por sacerdotes da cidade de Barbalha, bem como por aqueles que nasceram da missão pastoral das irmãs beneditinas.
Na homilia, o bispo destacou a entrega generosa e a missão das irmãs. “Queremos colocar no altar do Senhor a vida, o testemunho, a entrega e o consumir-se na missão das irmãs. A exemplo de São Bento, elas se prostram diante de Deus para saber o que Ele está querendo de cada uma. Aqui, na nossa realidade, estão na saúde, no trabalho difícil e desafiador de curar. Jesus, no Evangelho de hoje, envia para aliviar as dores, e elas têm essa nobre missão no contexto social de nosso país. Mesmo diante das dificuldades, procuram consumir a vida para ser luz nessa realidade, e conseguem ser luz porque permanecem em Deus”, disse.
Por Jornalista Mychelle Oliveira / ASCOM













