Nossa Senhora da Penha: há 250 anos, Imperatriz Constante do Crato

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Neste ano de 2018, dois motivos congregaram os devotos de Nossa Senhora da Penha em redor do altar da Igreja Catedral de Crato: a festa patronal (tradicional e muito cara ao coração do povo) e a festa jubilar (250 anos de fundação da paróquia, hoje Sé).

O apreço a Virgem “Pura Rosa”, Mãe do Belo Amor, veio em uma época crucial da história do município: 1740, quando o frade capuchinho italiano Frei Carlos Maria de Ferrara, fundou o aldeamento da “Missão do Miranda”, criado para abrigar e prestar assistência religiosa às populações indígenas, que viviam espalhadas ao Norte da Chapada do Araripe.

A hoje imponente “Igreja-Mãe”, originou-se de uma capela de taipa, coberta de palha. Naquele tempo, o Ceará pertencia à Diocese de Olinda, em Pernambuco.

Numa ocasião como essa, em que a paróquia principal da Diocese de Crato está a viver duzentos e cinquenta anos depois, o bispo diocesano, Dom Gilberto Pastana – sexto, na linha sucessória – lembrou aos fiéis devotos que é preciso levar sempre em conta a necessidade de aprofundar o significado de pertença, de comunhão, de missionaridade, exortando-os a viver a missão na fidelidade e na alegria, aprendendo, com Nossa Senhora, o serviço ao Evangelho.

Cantemos, jubilosos!

No dia que descortina o mês de setembro, quando o imponente relógio da Catedral deu doze badaladas, fogos ecoaram no céu, anunciando a data magna para a cidade e a Diocese de Crato.

Às sete da manhã, a primeira – das três missas previstas para este dia – foi rezada na Igreja Catedral, toda ornada com tapete, toalhas, flores naturais e flâmulas com inscrições que enalteciam as santas virtudes da “Imperatriz do Crato”.

Às nove da manhã, ao som do Coro Paroquial Nossa Senhora da Conceição, da Paróquia de Mauriti, teve início a Missa Solene, presidida pelo bispo Dom Gilberto Pastana, coadjuvado por padres diocesanos. O bispo de Tianguá, Dom Edimilson Neves, que durante quatorze anos foi pároco e cura da Sé, também se fez presente à cerimônia.

Peregrinos dos mais diversos recantos do município de Crato, dos municípios circunvizinhos e até daqueles mais longínquos, como Jardim e Missão Velha, reuniram-se em volta do Altar do Senhor, aos pés da “Mãe da Penha”.

A programação para este 1º de setembro se estende durante todo o dia: ao meio-dia, com a salva de fogos; às quatro da tarde, com a segunda missa votiva, seguida da tradicional procissão pelas ruas de Crato.

Para saber mais sobre a devoção a Nossa Senhora da Penha, acesse: http://diocesedecrato.soproparresia.com/noticiasdiocese/devocao-a-nossa-senhora-da-penha-no-crato-aspectos-historicos-devocionais-e-liturgicos/

 

Texto: Jornalista Patrícia Mirelly

Fotos: Jornalista Patrícia Silva

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