Unida às igrejas do mundo inteiro, a Igreja Mãe da Diocese de Crato, a Catedral Nossa Senhora da Penha, recordou neste domingo, dia 24 de dezembro, a noite excelsa em que Deus enviou o Seu Filho, nascido da Virgem Maria, para salvar a humanidade. A cerimônia foi precedida pela ‘Kalenda’, tradicional canto grego natalino que anuncia o Natal e narra o cumprimento do Advento do Senhor.

Sob o coral do Ministério de Música da Comunidade Católica Shalom, Dom Magnus Henrique subiu ao altar para presidir a cerimônia solene, concelebrada pelo Cura da Catedral, Padre Wesley Barros, e o vigário paroquial, Padre Fernandes José.

Em espírito fraterno, os fiéis reunidos ouviram atentos à homilia do pastor diocesano, inspirada no texto evangélico narrado por São Lucas. O menino que ia nascer não tinha lugar. Todas as portas estavam fechadas. Não havia palácios para o nascimento do Rei. O Filho de Deus nasce, então, em um estábulo.

“José bateu de portas, esperando encontrar um lugar para o seu filho nascer. Talvez tenha batido na nossa porta e nós tenhamos dito não. Mas mesmo assim, José queria que o seu filho nascesse na estrebaria da nossa família, mesmo conhecendo a nossa fraqueza, a nossa fragilidade, mesmo conhecendo a desigualdade familiar, a desunião familiar, a violência familiar, mesmo conhecendo as situações diversas do seio da família”, refletiu Dom Magnus.

E continuou: “Jesus muitas vezes bate na nossa porta querendo nascer no coração daqueles que estavam perdidos, no coração daqueles que estavam violentos, no coração daqueles que estavam entristecidos, no coração daqueles que estavam afastados, no coração daqueles que não tinham sensibilidade de olhar para aqueles que estavam ao seu lado”.

Ao fim da Santa Missa, a imagem do Menino Jesus foi conduzida pelo bispo e depositada no presépio, exposto na lateral direita da Igreja Catedral.

Por Jornalista Mychelle Santos / ASCOM Diocese de Crato