No Distrito Bela Vista, em Crato, fiéis celebram o dia de Santa Luzia

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A procissão com a imagem de Santa Luzia chegando, no inicio da noite, a Capela do Distrito Bela Vista, em Crato, anunciava que esse 13 de dezembro era muito importante e que, logo em seguida, com a missa presidida por dom Gilberto Pastana e concelebrada pelo padre José Ricardo Sales, a festividade em honra da padroeira seria concluída.

Fora da Igreja fogos de artificio abrilhantaram a recepção da imagem e dentro dois corais, um de criança e outro de jovens, aguardavam para animarem a celebração litúrgica, junto aos fiéis que preencheram todo o espaço. “Foram dias intensos de celebrações e para nós, hoje, ter o nosso bispo aqui conosco é motivo de muita alegria, fortalece a nossa fé, faz a comunidade crescer. A presença dele entre nós faz com que a comunidade se sinta valorizada”, disse Francisca Antônia Francelino.

Ao fim da missa dom Gilberto convidou as crianças, com menos de dez anos, à frente e abençoou a água para, cada uma delas abençoarem os olhos.

No distrito Bela Vista a festividade em honra a Santa Luzia foi concluída a noite, mas logo cedo aconteceu a alvorada festiva, seguida do ofício da Imaculada Conceição e do café comunitário. Ao meio- dia ainda houve a salva de fogos.

Durante os onze dias de celebrações, que teve início em 03 de dezembro, foi refletido o tema “Com Santa Luzia, irmanados, a testemunhar o evangelho da paz”.

O exemplo de Santa Luzia

A alegria em participar, irmanados, da festividade também foi partilhada pelo pastor diocesano que, logo no início da homilia, saudou os membros da comunidade e de comunidades vizinhas que vieram participar do encerramento da festa, parabenizando todos pela unidade.

O bispo ainda ressaltou o exemplo de Santa Luzia destacando duas virtudes: a castidade e o martírio. “Santa Luzia escolheu viver a pureza da virgindade. Ela, desde cedo, compreendeu que a virgindade era um dom de Deus. Ela queria viver isso com intensidade, se resguardando para o Senhor, consagrando sua vida para o Senhor. Como ela era bonita externamente, fisicamente, sofreu a perseguição daqueles que muitas vezes não entendem a opção das pessoas. Luzia não aceitou isso. Dai vem à imposição de uma segunda virtude do cristão que é o martírio. Santa Luzia preferiu ser morta a descumprir o seu voto de castidade, de virgindade. Ela foi martirizada porque viveu com fidelidade o seguimento de Jesus, como pode acontecer a todos aqueles que optam por fazer a vontade de Deus”, explicou.

Dom Pastana continuou falando sobre o martírio. “O mártir é aquele que testemunha Jesus até as ultimas consequências. Aquele que se deixa matar, morrer por causa de Jesus, por causa da sua fidelidade”. E sobre a imagem de Santa Luzia, afirmou: “Estamos diante de uma das pessoas que não se deixou vencer pelo pecado”.

O bispo falou que o modo de vida de Santa Luzia deve ser exemplo para todos que querem ser fiéis ao Senhor. “Quando nós celebramos a vida de uma santa queremos repetir, em nossas vidas, os valores e significados que estes santos viveram em sua época. Que todos nós possamos cuidar bem da nossa vida, do nosso corpo valorizando essa vida e esse corpo para servir ao Senhor”, disse.

 

Por: Jornalista Patrícia Silva (MTE 3815/CE)

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