As romarias de Nossa Senhora das Dores, findadas há quase uma semana, continuam no coração dos romeiros que não medem esforços para louvar e agradecer ao “Padim Ciço”. Neste sentido na manhã deste domingo (20), quando o sol ainda descortinava o dia, o Largo da Capela Socorro, em Juazeiro do Norte, ficou, outra vez, repleto de fiéis para celebração da tradicional Missa em sufrágio da alma do Padre Cícero.

A celebração eucarística foi presidida pelo pastor diocesano Dom Fernando Panico e concelebrada por vários padres, da Diocese de Crato e de outras dioceses. O bispo acenou, sorriu e mostrou muito entusiasmo ao ver que a fé e devoção dos fiéis não esmorecem no meio do caminho. “Há poucos dias celebrávamos a romaria de Nossa Senhora das Dores e hoje a praça continua dando este espetáculo de fé ao mundo. Lembremos sempre que o poder de Deus é maior que a maldade dos homens e aprendamos, como o Pe. Cícero, a seguirmos Jesus humilhado e sofredor para ter esperança e vencermos com Ele. Como Nossa Senhora devemos pedir a Deus que nos configure na imagem de Cristo morto, humilhado e ressuscitado”, disse o bispo.

A afeição ao “padim” é tanta que, segundo, o Padre Aureliano, vigário da Basílica Nossa Senhora das Dores, desde a última sexta-feira (18), três dias depois da romaria, ainda é possível avistar um grande número de fiéis que esticaram a permanência para participar da Missa do Dia 20. E embora haja o mesmo fluxo nas celebrações de cada mês, os devotos, ao acompanharem as Missas pela televisão, sentem no coração o desejo de estarem, também, vivenciando o momento na Capela. Quando, então, a oportunidade aparece num final de semana, nada mais justo, disse o padre, que eles se organizem para participar da ocasião.

No dia 20 de cada mês, além da tradicional celebração que acontece às 6h, os romeiros também podem participar de missas às 15h30min e às 17h na Capela do Socorro, tendo a certeza de que em tempos de romaria, ou após, ou antes, no caminho de Juazeiro, sempre estarão socorridos pela Mãe das Dores e acolhidos como afilhados pelo padre Cícero.