Minha experiência com Maria #ep8: “Tive um sério problema de visão e fui desenganada: a medicina chegou até aqui”

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Incontáveis são os relatos que eu poderia descrever para falar e testemunhar minha devoção mariana, todavia, busquei intitular de uma forma que pudesse homenagear Nossa Senhora que ao mesmo tempo é Maria, Mãe das Mães. A mais sublime entrega de seu Filho Jesus foi quando no topo da cruz, disse ao discípulo: “Eis ai a tua Mãe”.

Eu sequer entendia passagens bíblicas. Ainda muito pequena só tinha o direito de brincar após a reza do exercício mariano que devotamente mamãe nos reunia em torno de um pequeno altar ornado de flores naturais e velas acesas para ela mesma conduzir as orações e o nosso comportamento. Crescemos no cumprimento desse dever.

Em 1989, eu estava já casada quando meu marido adoeceu e passou por um longo período de recuperação. Minha mãe recorreu a Maria, Mãe das Mães, e foi atendida em suas súplicas, entregando para nós dois a missão de rezarmos todo o mês de maio da mesma forma que ela rezava. Preparamos então o espaço de Nossa Senhora na sala de visitas e para além do devocionário rezarmos o terço mariano, nossa pratica ao longo desse tempo.

Em 1991, quando eu gozava do auge da minha vida profissional (recém-aprovada na Ordem dos Advogados do Brasil e funcionária de banco), tive um sério problema na visão que me parou no tempo. Numa das voltas do oftalmologista, vendo-me desencantada com as recentes palavras dele – “a medicina chegou até aqui” – minha mãe sugeriu: “Minha filha, pede a Nossa Senhora com fé que tu serás atendida”. A intercessão de Maria junto ao seu Filho não demorou. Hoje enxergo e realizo atividades por graça divina. O médico apenas me acompanha – aquele mesmo do veredito irreal.

Por essas e outras razões, com a ligação de filhos, jamais eu e meu marido cortamos o cordão umbilical com Maria, Mãe de Deus e nossa. Recentemente (2019/2020), por exemplo, outra vez meu marido passou por um procedimento cirúrgico delicado, que não poderia ser resolvido em nossa região. Traçamos os planos e projetos para viajarmos. Antes da viagem, participamos da Santa Missa na casa da Mãe da Penha. Diante do Sacrário, ele fez um voto de confiança e recebeu a unção dos enfermos com muita serenidade. A equipe médica planejou um retorno para nossa casa em quinze dias. Maria e Seu Filho Jesus cuidaram dele por cinquenta e cinco dias nos leitos do Hospital Regional Unimed de Fortaleza. Nada aconteceu conforme o planejado, mas em nenhum momento faltou a pequenina Imagem da Virgem de Fátima próximo ao leito e o terço para nossas orações. Hoje, reconhecemos nossa pequenez, sabemos que não somos merecedores de tantas bênçãos, porém somos por demais agraciados e temos uma certeza: pedindo à Mãe o Filho atende.

Maria Eliene Fugencio Lima, Paróquia São Miguel, Crato-CE

 

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