Minha experiência com Maria #ep6: Em nossa Igreja doméstica, já rezamos as mil Ave-Marias e fizemos a Coroação de Nossa Senhora

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Sou fruto de um casal que soube formar a minha personalidade ancorada em Deus e nos seus ensinamentos.

Meu pai, Joaquim Pereira Neves, de saudosa memória, era devoto de Nossa Senhora. No silêncio do seu quarto, tinha como devoção rezar os louvores à Mãe de Deus no mês de maio, como também a recitação do Ofício nos momentos de tribulação e obrigatoriamente no início da moagem de cada cana de açúcar que acontecia anualmente.

Quando Prefeito de Jardim, sua terra natal, mandou erguer uma linda estátua em honra a Nossa Senhora das Graças em uma praça defronte à Igreja Matriz. A bênção do referido monumento foi um acontecimento histórico para os jardinenses.

No Sítio Saco, município de Porteiras, minha terra natal, tive uma infância feliz, ao lado de minha família. Infelizmente, logo me distanciei para Jardim a fim de cursar o antigo Primário. Lá, fui acolhida pela família de meu pai, pessoas extremamente religiosas, inclusive de muita oração na recitação do Terço e missa diária. Lembro-me dos festejos do mês de Maria celebrados na Igreja de Santo Antônio, cujo ápice era a solene Coroação da Santíssima Virgem.

Ainda naquela cidade, presenciei festas religiosas de alto nível, como a coroação da Estátua de Nossa Senhora das Graças em praça pública. Tudo se revestiu de um encanto indescritível.

Após três anos de permanência em Jardim, fui para o Crato prosseguir os meus estudos. Tive o privilégio de ter como diretora a inesquecível Madre Feitosa que, com tanta sabedoria, carinho e dedicação, conduzia aquela juventude. Ela, na sua simplicidade e mansidão, foi um marco indelével em minha vida, um ser humano inigualável. Lembro-me ainda dos retiros anuais promovidos pelo Colégio repletos de muita riqueza espiritual.

Como estudante de parcos recursos financeiros, sempre morei em pensionatos por coincidência próximos à Catedral de Nossa Senhora da Penha a qual frequentava diariamente.

Após sete anos de aprendizado naquele modular estabelecimento de Ensino, tornei-me graduada em Pedagogia e, anos após, nomeada professora estadual, cargo que exerci com muita abnegação, determinação e amor.

Hoje, em meu lar, no Sítio Saco, recitamos o Santo Terço diariamente e já cumprimos aquela prática das Mil Ave-Marias, que deverão ser agradáveis a Nossa Senhora, como também celebramos os louvores à Imaculada durante o mês de maio.

Ano passado, ou seja, em 2020, por conta da pandemia, improvisamos uma bonita coroação da Virgem no ambiente familiar, encerrando assim os festejos Marianos com entusiasmo e muito carinho.

Sou consciente de que diariamente necessito cultivar e suplicar pela intercessão da Virgem em minha vida e sempre tenho em mente aquela tão significativa frase: “Pede à Mãe que o Filho atende”.

Salve Nossa Senhora, a nossa amabilíssima Mãe!

Maria Ranilda Neves, Comunidade Santo Agostinho, Paróquia Nossa Senhora da Conceição, Porteiras, Ceará

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