Neste terceiro domingo de maio (16), a Pastoral da Aids da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promove a 38ª Vigília pelos Mortos de Aids. A intenção é conclamar as pessoas de boa vontade para fazer memória aos que partiram vitimados pela doença, bem como ao engajamento em ações concretas, principalmente no combate a preconceitos, fortalecendo a unidade na diversidade e superando as diferenças na luta pela vida e pelo bem comum.
Na Diocese de Crato, a memória das vítimas será lembrada na Paróquia de São Vicente Ferrer, em Lavras da Mangabeira, na missa das 18h30; na missa das 16h nas Paróquias de São Francisco das Chagas e São Cristóvão, ambas em Juazeiro do Norte, e nas demais paroquias onde há equipes da Pastoral da Aids. Por causa da pandemia de Covid-19 e dos decretos Estaduais que ainda não permitem celebrações com participação de fiéis no fim de semana, a recomendação é que essa memória seja feita de forma individual ou com alguma publicação nas redes sociais para sensibilizar as comunidades sobre a doença, que ainda continua a provocar mortes.
Para saber mais
A Vigília pelos mortos de Aids é um movimento internacional iniciado em maio 1983. Este ano, a vigília traz o tema “Memória e Engajamento”, expressão que coloca em comunhão as pessoas que faleceram e estão na presença de Deus, com aquelas que cuidam da vida e buscam que os direitos humanos sejam respeitados.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que desde o início da epidemia, em 1981, até os dias atuais, mais de 38 milhões de pessoas morreram de AIDS em todo o mundo. Uma análise do UNAIDS revelou os impactos potenciais que a pandemia de Covid-19 poderá ter sobre o fornecimento de medicamentos antirretrovirais para tratar o HIV. Recentes estatísticas estimam que uma interrupção completa de seis meses no tratamento do HIV pode levar a mais de 500.000 mortes adicionais por doenças relacionadas à Aids. Segundo o Boletim Epidemiológico (BRASIL, 2020), desde o início da epidemia de Aids no Brasil (1980) até 31 de dezembro de 2019, foram notificados no Brasil 349.784 óbitos tendo o HIV/Aids como causa básica.
A Igreja, mobilizada pela Pastoral da AIDS e por entidades comprometidas com a causa, dá sua contribuição promovendo a solidariedade. Lembra, ao mesmo tempo, que a morte não é a última palavra sobre o humano. Cristo ressuscitou para que transformemos os sinais de morte em sinais de vida. “Eu vim para que todos tenham vida e a que a tenham em abundância” (Jo 10,10).
Publicado por Assessoria de Comunicação/ com informações de Ronildo Oliveira, Pastoral da AIDS







