Ao final da noite desse domingo, dia 24 de dezembro, dom Gilberto Pastana presidiu a Vigília de Natal na Catedral Nossa Senhora da Penha, em Crato. A celebração, rica em significado, remeteu os fiéis ao nascimento do menino Deus, que em meio a simplicidade de uma manjedoura, veio ao mundo trazendo a salvação para a humanidade.

No início da missa o natal foi proclamado solenemente com o canto das calendas. Em seguida, ao ser entoado o glória, que estava guardado desde o tempo do Advento, dois jovens, encenando Maria e José em Belém, levaram uma imagem do menino Jesus até o altar, entregando-a ao bispo que a colocou em um espaço reservado a ela. Logo após começou a liturgia da palavra introduzindo os fiéis na eternidade do tempo, para vivenciarem o nascimento do Messias tão esperado. Concluída a proclamação do evangelho, o evangeliário foi colocado próximo a imagem do Menino Jesus, enfatizando assim, o verbo divino que se encarnou no meio de nós.

“A importância dessa celebração é recordar e atualizar esse grande presente de Deus para a humanidade que é seu filho Jesus. O povo que andava nas trevas viu uma luz. Só aqueles que dependem do Senhor podem ver essa luz, podem se aproximar do presépio, podem celebrar e acolher o menino santo que está nascendo. Essa é a grande celebração do natal. O natal é renascer com o Senhor, é acolher essa criança que está trazendo a paz, a alegria, a solidariedade, a fraternidade em um mundo tão distante de Deus. É possível ter esperança e ver além de tudo isso. O natal, mais do que palavras, é contemplar o mistério, a encarnação, o menino Deus que se faz gente, vem habitar em nosso meio para que todos nós possamos participar do seu projeto amoroso”, disse dom Gilberto.

Após a homilia, os participantes foram convidados a acenderem as velas, recebidas antes da missa, no Círio Pascal e professarem a fé com a oração do Creio. Dando início a liturgia eucarística, uma família ofertou o pão e o vinho a serem consagrados e, depois da comunhão eucarística, a imagem do menino Deus foi levada solenemente ao presépio, onde ficará para veneração dos fiéis durante o Tempo do Natal. Do presépio o bispo deu a bênção final.

Por: Jornalista Patrícia Silva (MTE 3815/CE)