Igreja Particular do Crato acolhe cinco novos diáconos para o ministério do serviço

29 dezembro 2025

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Ordenação diaconal reuniu bispos, padres e o Povo de Deus no último domingo do ano, quando a Diocese de Crato encerrou o Ano Jubilar da Esperança

No último domingo do ano, marcando também o encerramento do Ano Jubilar da Esperança, a Igreja Particular do Crato elevou a Deus sua ação de graças pelo dom da vida e da vocação de cinco novos diáconos transitórios, ordenados no fim da tarde do dia 28 de dezembro.

A solene Celebração Eucarística foi presidida pelo bispo diocesano, Dom Magnus Henrique, e contou com a concelebração de Dom José Vicente, bispo da Diocese de Salgueiro (PE), e de Monsenhor Antônio Carlos, bispo auxiliar eleito da Arquidiocese de Fortaleza (CE), além de sacerdotes da Diocese de Crato e de outras Igrejas particulares.

A cerimônia teve lugar na Igreja Mãe da Diocese, a Sé Catedral Nossa Senhora da Penha, em Crato. Familiares, amigos, irmãos de caminhada vocacional e fiéis de diversas comunidades paroquiais, que acompanham de perto o itinerário formativo dos ordenandos, participaram desse momento de profunda alegria e comunhão eclesial.

Inspirados pelo lema retirado da Carta de São Paulo aos Filipenses: “Tende em vós o mesmo sentimento de Cristo Jesus” (Fl 2,5), receberam a Ordem do Diaconato André Luís Bezerra Lima e Jeferson Rodrigues de Lima, da Paróquia São Raimundo Nonato, em Várzea Alegre; Francisco da Paz Bezerra Carvalho Filho, da Basílica Santuário Nossa Senhora das Dores, em Juazeiro do Norte; Gustavo Almeida Bezerra Brito, da Sé Catedral Nossa Senhora da Penha, em Crato; e José Caboclo da Silva Santana, da Paróquia São José do Limoeiro, em Juazeiro do Norte.

Em suas palavras dirigidas aos ordenandos, Dom Magnus Henrique destacou

“O diaconato não é um degrau, mas uma profundidade. E um mergulho no coração servidor de Cristo. Como a água do Batismo que fluiu sobre vós, o serviço diaconal será uma imersão contínua nas necessidades do povo de Deus, para que ninguém tenha sede de amor, de justiça, de esperança. […] Sede, portanto, mãos purificadas pelo serviço, olhos abertos para as realidades esquecidas e corações disponíveis para sustentar aqueles que já não conseguem caminhar sozinhos. Assim, vossa vida será, todos os dias, uma manjedoura viva onde Cristo continua a nascer, servir e salvar”.

Rito de Ordenação

Durante o rito próprio, os candidatos foram chamados nominalmente e, após a promessa de obediência, receberam a imposição das mãos do bispo diocesano, gesto que os configura para o ministério sagrado do serviço. Em seguida, foram revestidos com a estola diaconal e a dalmática. Já revestidos das vestes próprias do diaconato, ajoelhados diante do bispo, receberam em suas mãos o Livro dos Santos Evangelhos, recordando a ordem do próprio Cristo: “Anunciai o Evangelho a todas as criaturas” (Mc 16,15).

Ao final da celebração, em nome dos demais ordenados, o diácono José Caboclo da Silva Santana expressou palavras de gratidão e compromisso:
“Tudo nasce do chamado de Deus. Foi Ele quem nos escolheu, nos formou no silêncio do tempo e hoje nos confia o ministério do serviço na sua Igreja. A Ele rendemos nossa profunda gratidão. Ao santo Povo de Deus, pedimos que continue a nos acompanhar com suas orações, para que sejamos diáconos fiéis, humildes e perseverantes, a serviço da Palavra, do Altar e da Caridade, tendo sempre em nós os mesmos sentimentos de Cristo Jesus”.

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