“Estava preso e vieste me visitar”: Celebração de Corpus Christi na Penitenciária do Cariri

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No dia em que a liturgia da Igreja celebra a solenidade “Corpus Christi”, real presença de Jesus no Pão e no Vinho consagrados na Santa Missa, o bispo diocesano de Crato, Dom Gilberto Pastana, acompanhado do Padre Joaquim Ivo (ecônomo da diocese e pároco de Missão Velha) e do Padre Acurcio Barros, reitor do Seminário São José, concelebraram a Eucaristia na Penitenciária Industrial e Regional do Cariri (PIRC), em Juazeiro do Norte. Seminaristas participaram da equipe celebrativa. A Missa foi rezada na intenção daqueles que estão privados de liberdade, seus familiares e os funcionários da unidade prisional.

Jesus, Pão Vivo descido do céu, que a todos dá a verdadeira vida, dotando-a de sentido, foi o centro da homilia do pastor diocesano. Ele explicou que a solenidade enfatiza justamente esse amor infinito de Cristo. “A comunhão reforça a nossa vida espiritual e nos faz ser uma pessoa renovada, modificada, transformada, para seguir Jesus. Felizes somos nós, felizes são vocês que hoje, também, terão essa oportunidade de receber o corpo do Senhor. E tenhamos essa certeza: Deus não quer que a gente se perca, mas que sejamos salvos por Ele”.

Ao final da Santa Missa um dos detentos frisou: “A gente não costuma ter essas celebrações aqui, mas essa que teve foi linda, maravilhosa”.

O Papa Francisco, à época do Jubileu da Misericórdia, desejou que este fosse “uma oportunidade de uma grande anistia, destinada a envolver muitas pessoas que, mesmo merecedoras de punição, todavia tomaram consciência da injustiça perpetrada e desejam sinceramente inserir-se de novo na sociedade, oferecendo o seu contributo honesto”.

Neste sentido, a solenidade de Corpus Christi na penitenciária, à luz das palavras do Papa, foi “genuína expressão da Misericórdia de Deus”.

 

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