Ensina-nos a amar e servir: Em Abaiara, Paróquia do Imaculado Coração de Maria celebra a Solenidade da Padroeira

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Hasteada no mastro do patamar da Igreja Matriz, a bandeira trazendo a figura do padroeiro de uma cidade é sinal de festa para uma paróquia ou uma comunidade. Ao chegar aos arredores da Matriz do Imaculado Coração de Maria, na cidade de Abaiara, o clima de alegria contagiava quem por ali passava.

Na manhã deste domingo, 27 de setembro, a igreja se revestiu de flores e ornamentos para entoar louvores ao padroeiro. A solene missa, presidida pelo bispo diocesano de Crato, Dom Gilberto Pastana, culminou os dias de celebrações do novenário. Na temática da festa, uma súplica à Mãe de Jesus: “Ó Coração de Maria, ensina-nos a amar e servir a Jesus, no seio da nossa família”.

Maria é aquela que ensina o povo a seguir os ensinamentos de seu Filho Jesus, diz o bispo diocesano. “Nos colocamos em atitude de aprendizes, de alunos da Mãe Querida. Veja que pedido mais significativo: ‘ensinar-nos a amar’, a experimentar o amor de Deus. A experiência de sermos amados e nos coloca em serviço à família de sangue e de fé”.

Ainda de portas fechadas, a festa ao Imaculado Coração se estendeu às casas de todos os fiéis que, através dos meios de comunicação da paróquia e das rádios locais, puderam vivenciar os dias do novenário. “Durante a festa, nós acolhemos apenas representações de cada uma das pastorais e dos movimentos, além de um representante de cada comunidade. Esses representaram todo o povo que não pode se fazer presente fisicamente, mas que fez do seu coração o lugar do Senhor”, contou o pároco, Padre Elias Ribeiro Neto.

Fazer a vontade de Deus no agir

Sobre o Evangelho deste domingo, o 26º do Tempo Comum (Mt 21 28-32), Dom Gilberto abordou a importância de uma vida pautada no agir e não somente no falar.

“O nosso sim a Deus não depende do nosso falar, do nosso dizer. Palavras são palavras, não transformam ninguém, nem a si nem aos outros. O que transforma os outros e a nós mesmos são atitudes, são gestos e testemunhos. É isso que vale para Deus. O que irá me salvar são as atitudes, o jeito de viver a vida, a forma que eu convivo na – e com – a comunidade”, explicou.

Maria, em sua vida, pouco falou, mas muito fez em gestos, continuou o pastor diocesano. “Estamos encerrando essa caminhada festiva Àquela que falou pouco, mas que fez muito, a começar pela aceitação de ser Mãe do Salvador. Vocês celebram a festa do Imaculado Coração, um coração sem maldade, sem contradições”, disse o bispo, completando sua reflexão.

Por Jornalista Mychelle Santos / Assessoria de Comunicação

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