No dia 13 de novembro, Dom Magnus Henrique Lopes, OFMCap., bispo diocesano de Crato, concederá aos fiéis a bênção apostólica com indulgência plenária, encerrando solenemente o Jubileu Mariano Diocesano e a peregrinação da Imagem de Nossa Senhora de Fátima, vinda de Portugal.
A Diocese de Crato viverá um momento de profunda graça e significado espiritual no dia 13 de novembro, com o encerramento do Jubileu Mariano Diocesano. Após dias intensos de peregrinação e devoção à Imagem Peregrina Mundial de Nossa Senhora de Fátima, vinda diretamente do Santuário de Fátima, em Portugal, o bispo diocesano, Dom Magnus Henrique Lopes, O.F.M. Cap., presidirá a Santa Missa na qual concederá aos fiéis a bênção apostólica e a indulgência plenária — um gesto de comunhão com a Igreja universal e expressão da misericórdia divina.
O momento acontecerá ao final da celebração eucarística de encerramento do Jubileu, no bairro Nossa Senhora de Fátima, em Crato, ocasião em que também será inaugurado o novo monumento dedicado à Virgem de Fátima, marco da fé e da devoção mariana no Cariri.
O Padre Pedro André Bitú Bezerra, vigário da Paróquia Nossa Senhora da Penha – Sé Catedral, em Crato, e mestre em Teologia Dogmática, explica o significado e a importância deste momento de graça:
A Bênção Apostólica no Jubileu Mariano: um Tempo de Graça sob o Olhar de Fátima
Avança o Ano Santo de 2025 e, nesse abençoado ensejo, a Diocese do Crato se alegrará, nos próximos dias, com um acontecimento de marcante profundidade espiritual e notável relevância histórica: a celebração do Jubileu Mariano, cuja programação será brindada pela visita da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima, vinda de Portugal, bem como pela inauguração do grande monumento em sua honra. Na conclusão das celebrações, o nosso bispo diocesano, Dom Magnus Henrique Lopes, em nome do Santo Padre, o Papa Leão XIV, concederá a bênção apostólica com a indulgência plenária — um sinal de comunhão eclesial, graça e renovação da vida cristã.
Quando assim o faz, o bispo, pastor da Igreja particular, manifesta o vínculo com a Sé de Pedro, fundamento visível da unidade da Igreja. O gesto conferirá ao Jubileu Mariano uma identidade ainda mais relevante: não se trata apenas de um evento local, mas de um ato de comunhão eclesial, uma participação viva na maternidade universal da Igreja, que encontra em Maria o seu ícone mais puro.
No coração do sertão, o sopro da bênção apostólica reforçará a união do povo do Cariri à Igreja de Cristo espalhada pelo mundo inteiro. É o próprio Cristo Ressuscitado quem, por meio do ministério apostólico, estenderá sobre nós as mãos e dirá: “A paz esteja convosco” (Jo 20,19), numa verdadeira efusão de misericórdia, pela qual Deus purifica, cura e acaricia seus filhos. Acompanhada do dom da indulgência plenária, a referida bênção pode ser concedida pelo bispo diocesano três vezes ao ano, em ocasiões verdadeiramente importantes da vida pastoral da sua diocese.
Para lucrar os benefícios espirituais, os fiéis presentes, com o coração arrependido, devem cumprir as condições habituais, a saber: confissão, comunhão e oração nas intenções do Papa.
A magnífica estátua de Nossa Senhora de Fátima que será inaugurada é, por sua vez, um verdadeiro presente que a nossa gente recebe, em vista de aprofundar sua devoção e consolidar sua fé. Ela se ergue em direção ao infinito como memorial de esperança, pois recorda aos que percorrem os caminhos deste mundo que nossa Boa Mãe foi a primeira a entrar na verdadeira terra prometida e que, de lá, ela já veio muitas vezes nos animar a prosseguir a marcha que ruma para a meta eterna.
Maria se dirige a nós trazendo o mesmo pedido que fez outrora em Caná e que repete insistentemente em cada aparição sua: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5), para que não nos percamos no caminho nem nos desviemos da justa direção. Em Fátima, ela se apresentou como a “Mãe do Céu” e nos recordou que também nós somos do céu — isto é, que Deus nos fez “para as coisas do alto” (Cl 3,1).
A visita da imagem vinda do santuário português é, agora, um sinal daquela presença e ternura materna que renova em nós o apelo à conversão e à promoção da paz mundial, transmitido outrora à humanidade por meio dos três pastorinhos. O povo fiel desta região torna-se também participante da tarefa que a Mãe de Deus confiou àquelas três humildes crianças e, tal qual em 1917, ela, dignando-se vir do Céu pisar o solo lusitano, agora se digna irmanar a região do Cariri à Cova da Iria, consagrando estas plagas sertanejas como espaço favorável ao encontro com Cristo, Rei do Universo e Príncipe da Paz.
*Padre Pedro André Bitú Bezerra, Mestre em Teologia dogmática e cultura moderna pela Universidade de Navarra – Espanha.
Serviço
Evento: Encerramento do Jubileu Mariano Diocesano
Data: 13 de novembro de 2025
Horário: a partir das 17h
Local: Bairro Nossa Senhora de Fátima, Crato – CE
Celebração: Santa Missa presidida por Dom Magnus Henrique Lopes, O.F.M. Cap., com bênção apostólica e concessão da indulgência plenária
Realização: Diocese de Crato
Mais informações: Mychelle Oliveira / ASCOM Diocese de Crato – (88) 99740-0013





