Em ritmo de centenário, a “Matriz de Juazeiro” abre o ciclo de romarias com festa de Nossa Senhora das Dores

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Vivenciando o ano jubilar pelo centenário, que será festejado em 20 de janeiro de 2017, a Paróquia Nossa Senhora das Dores (hoje Basílica), conhecida como a “Matriz de Juazeiro” por ser a primeira paróquia criada no município, iniciou mais um ciclo de romarias com a festa de Nossa Senhora das Dores, celebrada desde o dia no dia 28 de agosto.

Em cada noite um padre ou bispo é convidado para presidir o noitário da festa. Nesta terça- feira, 13 de setembro, foi a vez de dom Gilberto Pastana que participou pela primeira vez, como bispo coadjutor, desta importante expressão de fé para o povo Nordestino. Além de padres da região, os dias de romaria reúnem padres e bispos de outras dioceses como o arcebispo de Maceió- Alagoas, dom Antônio Muniz Fernandes, que chegou hoje, concelebrou a Santa Missa e deve ficar até o dia 15, data de encerramento da romaria.

Bispos e padres durante o novenário de hoje. (Foto: Patrícia Silva)
Bispos e padres durante o novenário de hoje. (Foto: Patrícia Silva)

São milhares de devotos, vindos de diversas partes do Brasil, que chegam a Juazeiro do Norte para pedir e agradecer ao “Padim Ciço”. Alguns criam laços tão fortes com as romarias do padre Cícero, que se colocam a serviço para ajudar no acolhimento aos irmãos romeiros, como é o caso de Jacivânia Rocha Gomes, de União dos Palmares- AL, que fez de sua 52ª romaria uma peregrinação ainda mais especial. “Essa foi a melhor coisa que fiz em minha vida. O padre Cícero José, pároco da Basílica, me convidou e eu vim realizar um trabalho voluntário durante os dias da romaria de Nossa Senhora das Dores. Se você me perguntar o que eu mais gostei de fazer eu lhe respondo que eu gostei de limpar a casa de minha Mãe das Dores para receber meus irmãos romeiros. Eu limpei a casa de minha Mãe das Dores”, falou com orgulho e entusiasmo a romeira que vem de Alagoas, Estado que possui o maior número de participantes nas romarias de Juazeiro.

Dom Gilberto Pastana no momento da homilia. (Foto: Patrícia Silva)
Dom Gilberto Pastana no momento da homilia. (Foto: Patrícia Silva)

Nesta romaria os devotos do padre Cícero e da Mãe das Dores são chamados a verem que “No caminho do romeiro, Juazeiro é Porta da Misericórdia”, como diz a temática. A Porta Santa da Misericórdia da Basílica, segunda aberta na diocese de Crato por ocasião do Ano Santo decretado pelo Papa Francisco, é um convite para os romeiros se tornarem cada vez mais sinais e esperança de vida em Jesus Cristo. “Passar pela porta da misericórdia é renascer, é recuperar a verdadeira vida em Deus. É todos nós nos reconhecermos que somos esse corpo do Senhor. Que não podemos ter pensamentos egoístas, mas que somos parte do corpo do Senhor. Se nós nos sentirmos membros do corpo do Senhor estaremos sempre levando esta esperança de que unidos somos fortes, que juntos, pensamentos e orações, somos o corpo do Senhor. Essa novena quer nos ajudar, romeiros e romeiras, a sermos cada vez mais irmãos e irmãs, nação romeira todos filhos de Deus, devotos do padre Cícero, filhos da Mãe das Dores, renovando a nossa vida para continuarmos testemunhando o evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo”, disse dom Gilberto.

 

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