Dar passos de qualidade no seguimento de Jesus. Atualizar, na vida, tudo aquilo que cominou com a morte e a ressurreição de Cristo, olhando para Sua entrada ‘triunfal’, não como sinal de pompa, mas de simplicidade, o mestre que se aproxima do povo. Vivenciar, com muita intensidade, esta semana, aproveitando para passar mais tempo com a família, unindo pais e filhos, dialogando sobre a importância do seguimento. Estas foram as orientações do bispo diocesano, Dom Gilberto Pastana, durante a homilia deste domingo, dia 09, data em que a Liturgia da Igreja celebra o “Domingo de Ramos”, assim chamado por causa da procissão que se faz, antes da Missa, com os ramos previamente benzidos e que também marca o início da Semana Santa.

“Estas celebrações têm que nos tocar e ser compreendida por nós, fazendo acontecer em nossas vidas a morte e a ressurreição”, continuou o bispo, marcando a primeira celebração de Páscoa de seu pastoreio.

Em Crato, os fiéis celebraram a solenidade ao final da tarde, na Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, onde a liturgia foi iniciada com a bênção dos ramos, seguida de procissão até a Catedral de Nossa Senhora da Penha.

A liturgia deste domingo contou com duas celebrações: a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado como o Messias por quem suspiraram os Patriarcas, os Profetas e todo o Povo de Deus, e a Paixão e Morte do Senhor. Daí o título deste dia: Domingo de Ramos e da Paixão. A procissão é de ramos; a missa é da paixão.

O Domingo de Ramos é o primeiro dia da Semana Santa e o último domingo antes da Páscoa. Após a bênção, os ramos são levados para casa e guardados até a Quarta-Feira de Cinzas do ano seguinte, quando serão queimados. Aposentada Maria do Socorro conta que usará as folhas, abençoadas durante a celebração, para fazer chás medicinais.