Dom Leonardo Ulrich Steiner – OFM, Cardeal Arcebispo de Manaus-AM, , enviado pelo Papa Francisco para a Solene Liturgia de Beatificação da Menina Benigna Cardoso, motiva a reflexão sobre como corresponder ao chamado de Deus à santidade.

Em exclusiva para a Pastoral de Comunicação da Beatificação, do Cardeal que fará a proclame da Beata Benigna fala sobre a santidade: “Deus nos chama a sermos santos ‘sede santos como vosso Pai celeste é santo‘”. 

Dom Steiner continua, “na nossa missão do dia a dia, o Senhor vai convidando a cada um de nós para que sejamos santos. E a santidade, embora seja um separar-se das coisas do mundo é ao mesmo tempo um mergulhar-se nas coisas do mundo. Lembrando que estamos no mundo, mas não somos do mundo. Este é o convite à santidade”, explica o Cardeal. 

A mártir, que com apenas 13 anos foi exemplo de fé e de esperança, como diz Dom Leonardo, ela tinha um projeto de vida que foi se guardar e ser toda de Deus. Com ela, fica o convite a toda Igreja, de corresponder ao chamado inicial de Deus para todo o homem, o de ser santo!

Ainda, segundo o Cardeal, Benigna é a representação real e concreta da religiosidade, principalmente na região do Cariri onde há homens e mulheres que lutam para responder um chamado ao apelo de Deus à santidade. Além disso, “Benigna é também um referencial, não somente para as mulheres, mas de modo especial para as crianças, para a juventude, que no mundo de hoje esquecem desse caminho da santidade”, afirma Dom Leonardo.

A exemplo da adolescente que foi mártir, é possível abrir o coração para a possibilidade de dizer “apesar das dificuldades, apesar de tudo que acontece no mundo, é possível ser santo”. Este assunto, santidade, precisa ser pensado por todos, afinal, é um apelo de Deus para seus filhos.

O Cardeal Arcebispo de Manaus, Dom Leonardo Ulrich Steiner encerra com a reflexão sobre este momento solene de beatificação: “Para todos nós, é motivo de alegria e ao mesmo tempo é motivo de um questionamento em nosso coração, de que forma eu estou vivendo o convite à santidade?”, conclui.

Janaina Teixeira
Jornalista e redatora