Dom Gilberto Pastana de Oliveira, bispo coadjutor, presidiu na tarde deste domingo, dia 31 de julho, a cerimônia de Dedicação e Benção do Altar-Mor da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, co-padroeira de Barbalha. O pároco da cidade, Padre Cicero Alencar, e outros padres da Diocese também participaram da solenidade.
“Meus irmãos e irmãs, quis o Senhor que, neste 18* Domingo do Tempo Comum, celebrássemos essa dedicação. A Igreja é a Casa do Pai. Aqui, nós devemos nos sentir acolhidos pelo Senhor, que nos abraça longamente para, renovar em nós, o Seu Espírito. A Casa do Senhor é a casa do encontro com Deus e com os irmãos. Aqui, nós devemos vir buscar forças, renovar a esperança, receber o perdão e se sentir, sobretudo, amado pelo Senhor”, disse Dom Gilberto ao iniciar a homilia neste dia em que a Igreja do Rosário também comemora 57 anos da presença da Legião de Maria e início das celebrações pelo primeiro aniversário do Movimento Sacerdotal Mariano.

Após a reflexão do Evangelho, deu-se início ao rito de Dedicação e Bênção do Altar, derramando o óleo do Crisma. Em seguida, o bispo ungiu e depositou incenso sobre as brasas, colocadas no turíbulo (vaso metálico usado nas cerimônias litúrgicas para queimar o incenso) dando início ao rito de incensação. Depois, com auxílio das Irmãs
Beneditinas de Tutzing, religiosas benfeitoras da Comunidade, o altar foi limpo e decorado com toalha, flores, castiçais e crucifixo. Passado o rito, a Missa seguiu com a Liturgia Eucarística.
No altar principal da Igreja foram depositada quatro relíquias pertencentes aos Beatos Pier Giorgio (beatificado em 20 de maio de 1990, Roma, pelo então Papa João Paulo II), Pierre-René Rogue (beatificado como “mártir da Eucaristia em 10 de maio de 1934) e Juan Francisco Regis Clet (beatificação em 27 de maio de 1900, pelo Papa Leão XIII e canonizado em 1° de outubro de 2000 pelo então Papa João Paulo II), além das Santas Luísa de Marillac (canonizada em 11 de março de 1934, Roma por Papa Pio XI) e Catarina Labourè (canonizada em 27 de julho de 1947 por Papa Pio XII) e São Vicente de Paulo, cuja canonização deu-se em 16 de junho de 1737, Roma, por Papa Clemente XII). As relíquias recordam o testemunho de vida dos Santos e Beatos.

Ao final da cerimônia, Dom Gilberto manifestou alegria por estar visitando, pela primeira vez, a cidade de Barbalha. Também fez menção a Dom Fernando Panico, pedindo aos fiéis orações pelo restabelecimento da saúde do pastor diocesano. Na ocasião, o coadjutor foi presenteado com uma imagem de Nossa Senhora.


								
													


													
													