Dom Fernando Panico apresenta última Carta Pastoral “de despedida e ação de graças”

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No dia de hoje (27/12) foi lançada, oficialmente, a 5ª e última Carta Pastoral do bispo diocesano de Crato, Dom Fernando Panico, “de despedida e ação de graça”, como ele mesmo a definiu durante a apresentação. A carta de 15 páginas foi disponibilizada ao Clero Diocesano, durante encontro no Centro de Expansão Dom Vicente Araújo Matos.

No texto, que retoma as palavras do Salmista: “Dai graças ao Senhor… Porque eterna é a Sua Misericórdia” (Sl 136, 1), o bispo diocesano se dirige ao seu coadjutor, Dom Gilberto Pastana, aos padres, diáconos, seminaristas, religiosos e religiosas, agentes de pastorais nas paróquias e comunidades, leigos e leigas consagrados, fiéis cristãos, “homens e mulheres de boa vontade”, chamados de “colaboradores da esperança a serviço do Evangelho na Diocese de Crato”.

O diálogo de bom pastor percorre  todo o texto: “Dirijo-lhes, com respeito e cordialidade fraterna, esta Carta Pastoral, antes de concluir o serviço de bispo diocesano de Crato, iniciado no dia 29 de junho de 2001, solenidade litúrgica dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo. Ao recolher as redes no barco, depois de uma longa noite de pescaria com vocês […]”, escreve, já na abertura da Carta.

(Padre Aureliano Gondim, vigário paroquial da Paróquia Menino Jesus de Praga, em Juazeiro do Norte, lendo a Carta Pastoral junto aos demais padres. Foto: Rozelia Costa)

(Padre Aureliano Gondim, vigário paroquial da Paróquia Menino Jesus de Praga, de Juazeiro do Norte, lendo a Carta Pastoral junto aos demais padres. Foto: Rozelia Costa)

Nos primeiros trechos, Dom Fernando agradece aos “colaboradores no ministério pastoral”, protagonistas deste esforço, pela acolhida, amizade, solidariedade, “nos momentos provação em que os filhos das trevas, mais espertos que os filhos da luz, procuraram difamar o nosso trabalho como se prestassem um serviço a Deus”.

O itinerário  da Carta é traçado no n. 2 e  desenvolve em três tópicos. Antes, há uma análise da situação, quando assumira a “Igreja Romeira e Missionária de Crato” e comentários sobre a Divina Misericórdia. A proposta da Carta é, como ele mesmo escreve, de partilhar seus sentimentos, certezas e esperanças.

O bispo também propõe empreender um momento de despedida e de graças pelo que se construiu, “entre acertos e erros”, trazendo à memória “o que me pode trazer esperanças” (Lm 3,21). E o faz através de retrospecto às inciativas realizadas dentre elas a valorização das romarias, passando pelos estudos sobre o Padre Cícero, as Santas Missões Populares, o 13º Intereclesial das CEBs, a construção de unidade da Fazenda da esperança (no município de Mauriti), o incentivo à formação litúrgica, por meio do curso “Nordestão de Liturgia”, a carta, escrita em nome do Papa Francisco, que fazia cessar as punições impostas à figura do Padre Cícero, reconciliando, de forma histórica, a Igreja com o “padim” dos romeiros, entre outros feitos.

(Carta foi apresentada durante encontro com o Clero Diocesano. Foto: Rozelia Costa)
(Carta foi apresentada durante encontro com o Clero Diocesano. Foto: Rozelia Costa)

 O texto se conclui com uma exortação à Justiça e à Misericórdia, atravessado por afirmações do Papa Francisco e de Santo Agostinho, que lhe conferem uma forte unidade para dizer: “Compreender a misericórdia é percorrer os caminhos eficazes da justiça”.

O bispo finda sua despedida e ação de graças conclamando a todos a “dar continuidade aos trabalhos para a manifestação do Reino de Deus, nesta Diocese romeira e missionária”, junto a Dom Gilberto Pastana, “avançando para águas mais profundas”.

Homenagens

Coincidiu de o lançamento da Carta Pastoral ser feita no mesmo dia em que o bispo Dom Fernando celebra seu aniversário natalício (embora registrado em 1º de janeiro). Em meio a despedidas, foi-lhe preparada agradável surpresa. Veja nas fotos:

 

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