A vida carece de algo para para não cair no desespero. E os livros, os filmes e os discos muito podem trazer alegria à existência, posto que edificam a mente e elevam o espírito. Está com tempo este fim de semana? Eis, então, algumas dicas:
Livros
Diante da dor dos Outros, Susan Sontag (Ed. Companhia das Letras, 2003, 112 páginas).
Como nos portamos diante do sofrimento alheio tão disseminado – e, por vezes, até banalizado – em imagens publicadas nos meios de comunicação? É a pergunta que a ativista norte-americana Susan Sontag faz neste desafiador livro. E a provocação nunca pareceu tão atual.
PHN – 12 Histórias de Amor, Gabriel Chalita (Ed. Canção Nova, 2010, 152 páginas)
Por Hoje Não. O escritor e professor Gabriel Chalita reuniu, em 152 páginas, histórias lindas sobre quem descobriu, na recusa do que não faz bem, um sentido para recomeçar. Vale leitura nestes tempos onde falta tanto a esperança.
Filmes
A Vida é Bela (Distribuidora: Imagem Filmes, 1999, 1 hora e 57)
Comédia dramática ambientada na dura realidade da Segunda Guerra Mundial traz um pai preocupado em “distrair” o filho dos horrores que os rondam no caminho para o campo de concentração nazista. O bonito do filme é que o pai tenta fazer tudo parecer uma aventura, uma brincadeira, porque sabe que uma infância sem sonhos é terra fadada à infertilidade. Para quem for vê-lo, uma caixinha de lenços ao alcance das mãos será de grande valia.
A jovem Rainha Vitória (2010; 1 hora e 44)
Defende o direito de errar ao mostrar que erros fazem parte da experiência humana e que ninguém cresce se não transformar os próprios erros em aprendizado. Muito bom.
Álbum
Suely Façanha – De Coração a Coração (Edições Shalom, 2016, 14 faixas).
A voz de Suely Façanha é revestida de graça, e nos leva a experimentar a transcendência no seu sentido mais profundo. Com melodia e letras certeiras, a faixa “És o sentido”, por exemplo, soa como a mais sublime oração; diz que os planos, os sonhos, o existir, de nada valem se não forem ofertados a Deus. E vai além: “O tempo esconde o que é eterno”.
*Por Patrícia Mirelly, repórter na Assessoria de Comunicação da Diocese de Crato




