A edição 2019 do Nordestão de Liturgia acabou, mas recomeça no cotidiano de cada participante. Foram dez dias de aprendizados e vivências, com foco no serviço pastoral. Segundo o Padre Joaquim Ivo, administrador do curso há 11 anos, 109 pessoas, entre padres, seminaristas, religiosas e leigos participaram do encontro, válido como extensão universitária, que aconteceu no Centro de Expansão Dom Vicente Araújo Matos, em Crato. Para o padre, a proposta de fazer os participantes celebrar “por inteiro” o Mistério de Cristo foi alcançada com êxito. “Estes dez dias não foram de uma vivência só do intelecto, mas do coração, a partir da vida, celebrando o mistério de Cristo”, considerou.
Promovido há 23 anos, o Nordestão começou a ser planejado na cidade de Floreano (PI), tendo a primeira edição em Fortaleza (CE). Depois foi para Messejana e Canindé (CE) até chegar – e se fixar – na cidade de Crato. Este ano, contou com a participação dos estados do Ceará, Bahia, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Minas Gerais.
O curso é divido em três etapas: na primeira, os participantes são motivados a compreender a liturgia, para bem celebrá-la; na segunda, entender os sacramentos, para melhor celebrar o Mistério Pascal; na terceira etapa o objetivo é vivenciar os “sacramentais”, para celebrar melhor uma “liturgia enculturada”.
Ao final do curso, os participantes partilharam um pouco dos frutos do Nordestão em suas vidas pessoais, mas também comunitária, e o que levam desse evento. Confira:
“Nós tivemos um aprofundamento da nossa forma de celebrar a liturgia. Os assessores nos proporcionaram isso. E tudo que vivemos e celebramos, na Igreja, se dá a partir do Mistério Pascal”, Diego Arraes, da Diocese de Crato, participante da 1ª etapa.
“Como leigo atuante, foram momentos de extrema importância, através das vivências. O nosso desafio, agora, é levar ao povo essas experiências”, Carlos Gean Silva Carneiro, da Diocese de Itapipoca, participante da 2ª etapa.
“A gente leva de experiência muita coisa nova. Eu vim pela música litúrgica, mas quanta coisa nova eu aprendi. Agora é colocar em prática e levar conhecimento para o povo”, Felipe Costa, da Diocese de Governador Valadares (MG), participante da 3ª etapa.
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