Em Crato, fiéis cantam louvores à Virgem dos Pobres

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“Cantemos, cantemos com todo louvor à Virgem dos Pobres, mãe do Salvador!”, entoavam os fiéis a Nossa Senhora dos Pobres, padroeira da comunidade de mesmo nome, no bairro Independência, em Crato. No início da noite deste domingo (20), o bispo diocesano Dom Gilberto Pastana, junto ao pároco da paróquia Sagrada Família (da qual pertence a comunidade), Padre José Josias, celebram a missa campal de encerramento das festividades.

A comunidade, que há 46 anos celebra louvores a Maria, mãe que acolhe e defende os mais pobres, reuniu-se, mais uma vez, para render louvores. Uma devoção muito antiga, segundo o padre Josias, que “conquistou a comunidade”. Disse ele: “É uma imagem que o povo da comunidade se identificou, por saber que Nossa Senhora dos Pobres, como Jesus, tem uma atenção toda especial para com os pobres. Isso cai na simpatia do povo, também pela simplicidade da imagem. Por isso, há 46 anos, a festa é celebrada, com todo vigor e fé do povo. Celebrar Maria é entender a importância do leigo na missão da igreja, é viver o laicato a partir da experiência, da maternidade, da proteção da Virgem dos Pobres. Maria foi leiga, mãe e discípula de Jesus Cristo”.

Maria junto aos apóstolos

No dia em que a Igreja celebra Pentecostes e recorda, também, a presença de Maria junto aos apóstolos, pela segunda vez, o Espírito Santo vem ao encontro de dela, segundo a homilia de Dom Gilberto. “Juntos, no templo, [os apóstolos] são revestidos pelo Espírito em línguas de fogo. Nesse acontecimento, Nossa Senhora estava lá com eles, silenciosa como ela sempre está, no entanto, atenta a todos, e atenta sobretudo às necessidades”, sublinhou. Ressaltando a presença de Maria, “que cuida dos mais necessitados”, acrescentou:“É ela que nos traz o seu Filho, que nos traz o Senhor, para que Ele também traga a nós o Seu Espírito”.

Procissão

Durante a procissão, avante como um exército em ordem de batalha, os fiéis subiam e desciam as ladeiras do bairro, cantando e meditando o Santo Terço. O povo levava a imagem ornada de graça e beleza. As idades dos devotos traziam a tradição daquela devoção: de crianças a idosos, que rezavam e cantavam em perfeito louvor. Nas casas, altares foram preparados e as velas que eram dispostas nas janelas iluminava o caminho por onde a imagem passava.

Encerrando a procissão, na presença de Maria, primeiro ostensório do Senhor, o Santíssimo Sacramento foi exposto para bênção final.

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