Incontáveis devotos festejaram São José neste dia 19 de março, em Crato, cantando e rezando, percorrendo ruas e avenidas do bairro Seminário, ao som do hino que ecoa na cidade há 143 anos, de autoria do primeiro bispo, Dom Quintino Rodrigues: “Astros luminosos, lírios de Jessé, vinde pressurosos, louvar a São José!”.
Para a surpresa de muitos, este ano a imagem, que fica no altar-mor da Capela do Seminário, não desfilou no carro-andor, mas carregado por vinte homens, em longo cortejo processional. E quando chegou ao patamar do “Casarão de São José”, como o Seminário Diocesano é conhecido, o fim da procissão se quer podia ser visto, tamanha era a quantidade de devotos.
Sempre com mais fervor
Na Capela do Seminário Diocesano, as celebrações eucarísticas aconteceram em dois momentos: às nove, com missa solene; e às dezesseis, presidida pelo bispo, Dom Gilberto Pastana.
Durante a homilia, o pastor diocesano lembrou aos fiéis que “celebrar as maravilhas de Deus presentes na vida de São José, é repetir as suas qualidades nas nossas vidas”. E acrescentou: “José era um homem justo, autêntico, verdadeiro e obediente ao Senhor. Então queridos irmãos e irmãs, como é bom ter esses exemplos, sobretudo, nos dias atuais. E não nos esqueçamos: tenhamos essas duas qualidades: obediência e justiça, para que possamos manifesta-lo em nossas vidas, num mundo onde o rosto e as virtudes dos santos apareçam”.
No Seminário, os festejos alusivos a São José foram encerrados com a bênção do Santíssimo Sacramento, seguidos de fogos, por volta das 20h30, num momento em que os fiéis, comovidos, projetavam, com preces de devoção e gratidão, o futuro.
“Essa festa, desde o início, superou todas as expectativas, em número e em qualidade, que tem tudo a ver com a forma de viver da nossa gente, porque, cada vez mais, o homem tem sede de Deus e de buscar conforto pra alma”, considerou o reitor do Seminário Diocesano, Padre Acurcio Barros.
Por Patrícia Mirelly, com colaboração de Mychelle Santos, Lucas Mateus, seminaristas Francisco da Paz e Oseias Rodrigues.














