Em uma missa presidida por dom Gilberto Pastana, concelebrada pelo monsenhor João Bosco Cartaxo Esmeraldo e o padre Paulo César Andrelino, na manhã desta terça- feira, dia 30 de janeiro, na Capela de Santo Antônio, localizada no distrito Pio X, da cidade de Umari, familiares e amigos do padre Paulo Francisco de Moura celebraram o sétimo dia de sua passagem para a vida eterna.
Durante a celebração foi feita uma recordação do papel importante que o sacerdote exerceu durante os anos de vida. De acordo com o monsenhor Bosco, que teve presença assídua na vida do padre Paulo, o padre Paulo era um homem inteligente, acessível e simples. “Ficamos agora com muitas saudades da convivência com ele”, disse emocionado.
À comunidade reunida, dom Pastana falou que celebrar o sétimo dia é celebrar a perfeição da graça de Deus. “Hoje celebramos não a morte, por que ela faz parte da vida, não devemos temer a morte, todos vamos morrer. Vamos morrer humanamente para vivermos com o senhor eternamente. Para o cristão a morte não é a vitória final”, disse.
“Acreditamos na vida eterna. A morte é só uma passagem, uma travessia para o outro lado, deixando de ser cidadãos da terra, para sermos cidadãos do céu”, continuou o bispo, afirmando ainda que a vida eterna não começa depois da morte, mas sim agora, por isso a opção pelo seguimento a Jesus Cristo tem que ser feita no hoje. “A vida humana é uma vida de conversão para estar nessa vida celestial aqui na terra, por isso acreditamos que o padre Paulo está no céu, como estão todos aqueles que morreram na graça de Deus, todos os que fizeram em sua vida a vontade de Deus, todos que andaram no caminho de Jesus”, falou.
O bispo ainda disse aos fiéis que todos têm que viver cada dia como se fosse último da vida, fazendo o bem e querendo o bem, não acumulando bens externamente, mas tesouros do céu. “Tem gente que, nessa vida, tem como rei o dinheiro, mas quando morrerem o caixão não terá gaveta para levar. O que levaremos dessa vida é o que fizemos como filhos de Deus. Nossa vida não é medida pela quantidade de anos, mas pelo significado dela”, disse.
Após a celebração, dom Gilberto, acompanhado dos sacerdotes e algumas pessoas da comunidade, foi até o túmulo, no pequeno cemitério do distrito, onde se encontram os restos mortais do padre Paulo, que é natural desta localidade.
O padre Paulo faleceu no dia 22 de janeiro, em Crato, aos 66 anos de idade.
Por: Jornalista Patrícia Silva (MTE 3815/CE)









