Começou hoje, 08, o Seminário Diocesano de Pastoral da Diocese de Crato, em Crato- CE, com a presença do bispo diocesano, Dom Fernando Panico, padres, agentes de pastoral e o assessor do Centro Cultural Missionário da CNBB, Pe. José Carlos Pereira. Os participantes, representantes de todas as paróquias da Diocese, se reúnem até o dia 10 com o objetivo de dar novos passos na caminhada pastoral diocesana, sendo um momento de amadurecimento da caminhada do primeiro centenário que está sendo vivenciado.
A programação deste primeiro dia, no momento da tarde, contou com acolhida as dezenas de participantes e o inicio da formação com o assessor da CNBB, que falou sobre a necessidade de uma vivencia da missão em todas as circunstâncias da vida do cristão. A noite houve a apresentação do livro Benigna: um lírio no sertão cearense.
Sobre o Seminário Dom Fernando disse que a intenção principal é descobrir o que se quer fazer e o que pode ser feito para dar continuidade a caminhada da igreja romeira e missionária que é a Diocese de Crato, não como uma assembleia diocesana, pois ela será realizada em novembro. “Este também é um momento de jubileu, de quem se alegra no Senhor. Espero que deste Seminário possa nascer motivações para darmos continuidade à caminhada e para termos uma verdadeira conversão pastoral”, afirmou.

O evento traz o tema Comunidade – Identidade, desafios e perspectivas, e o Pe. José Carlos frisou ser este um tema de suma importância para ser trabalhado. “Se a igreja não for comunidade ela não é igreja. Precisamos voltar às primeiras comunidades e enxergarmos o espirito de unidade presente entre eles”, disse. O padre também instigou aos agentes de pastoral a analisarem a realidade vivenciada em cada paróquia “Esta paróquia que eu participo é uma comunidade?”, perguntou.
O assessor também apresentou três livros base para o estudo da missão: Evangelli Gaudium, Documento 100 Comunidade de Comunidades uma nova Paróquia, e o Documento 107 Cristãos Leigos e Leigas na igreja e na sociedade. O Documento de Aparecida foi colocado também como elemento importante para aprofundar o conhecimento missionário.
Além da alegria em anunciar o evangelho, conforme pede o Papa Francisco, o Pe. José Carlos instigou os agentes a viver cotidianamente sua missão. “Quem não é missionário todos os dias não pode dizer que é missionário. Uma igreja em estado permanente de missão é uma igreja que não quer ser missionária de vez em quando mas todos os dias”, afirmou.

O padre também falou as tentações dos agentes de pastorais que dificultam a exercício da missão, dentre eles o comodismo, grupos isolados e pessoas que se acham donas do serviço pastoral, são alguns deles. As práticas de encontro nem sempre são momento de formação o que também deve ser analisado.
Neste dia aconteceu também uma reflexão, em grupos, como primeiro passo para o Plano de Pastoral Diocesano para o triênio 2015- 2017.





