São José, a vós, nosso amor!

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SALVE, AUGUSTO PATRIARCA!
SALVE, OH, HONRA DE ISRAEL,
CASTO ESPOSO DE MARIA,
DE JESUS GUARDA FIEL!

[…]

ASTROS LUMINOSOS, LÍRIOS DE JESSÉ, VINDE PRESSUROSOS LOUVAR A SÃO JOSÉ!*

Foi com o pai que o consultor de vendas Rosiel Andrade Brandão aprendeu a cultivar a devoção a São José, quando do cultivo da terra e da esperança de vislumbrar um céu carregado de nuvens, afugentando qualquer sinal de estiagem. Foi com o pai, também, que aprendeu a frequentar a Igreja e as missas em honra ao “santo das chuvas”. Isso, porque, como reza a tradição, “se planta em São José para colher em São João”.

Mas a fé no santo patriarca da sagrada família não se prende, apenas, às chuvas. “O amor por ele é maior”, garante a aposentada Maria do Socorro, conhecida por Socorro Campelo, que faz questão de enumerar as suas funções na Igreja: ministra da Eucaristia, missionária da Mãe Rainha e missionária leiga, coordenadora do “Setor 07”. “É grande graça. São José é tudo na nossa vida”, ela gesticula, cruzando as mãos e apertando-as contra o peito, como quem se prepara para elevar aos céus uma prece. “Ele tem mandado chuva, saúde, porque aqui tava uma epidemia grande. Ele é nosso pai, assim como é de Jesus”.

Rosiel e dona Maria somam os tantos devotos que, neste dia 19 de março, festejaram, jubilosos, a memória de São José, padroeiro de Missão Velha, Potengi, Juazeiro do Norte [no Bairro Limoeiro], Seminário Diocesano de Crato, sem contar as capelas.

Celebrado duas vezes durante o ano [também no dia 1º de maio, Dia do Trabalho] São José é um dos santos mais populares da Igreja Católica. Para o bispo diocesano, dom Gilberto Pastana, festeja-lo é atualizar, na vida cristã e de comunidade, a sua principal virtude: obediência à vontade de Deus. “São José sempre escutava o Senhor. Este, então, é um dos muitos ensinamentos que ele nos traz”, disse o pastor.

Guarda fiel e providente, São José, segundo as sagradas escrituras, é o pai adotivo de Jesus e verdadeiro esposo da Virgem Maria. Por isso, não é sem razão que a Igreja o celebra com tanto júbilo e devoção. “Mas celebrar esse festejo é, sobretudo, recordar o desejo de fazer e vivenciar os valores da vida, em Jesus, que São José nos revela”, pontua dom Gilberto. O bispo também pondera que, diante de uma sociedade tão individualista, a memória do santo deve ajudar as pessoas no comprometimento com a justiça social. “Essa deve ser a nossa resposta: o comunitário. E os festejos nos ajudam a recordar esse ensinamento de Cristo”.

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*Poesias e Músicas de Dom Quintino Rodrigues de Oliveira e Silva, primeiro bispo da Diocese de Crato, fundador do Colégio e da Congregação das Filhas de Santa Teresa de Jesus

 

 

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