Numa época em que a presença de padres era reduzida, foram elas a edificar muitas comunidades paroquiais. Faziam catequese, organizavam celebrações. Foi assim em Porteiras, foi assim no distrito de Palestina (Mauriti). Hoje têm a nobre e desafiadora missão de cuidar de um hospital, um dos maiores da região do Cariri e referência no interior do Estado. Além do trabalho na área da saúde, também atuam na formação de catequistas e na Pastoral da Criança.
“É um apostolado grande”, diz a Irmã Rosa Maria, da Congregação das Irmãs Beneditinas de Tutzing, diretora do Hospital Maternidade São Vicente de Paulo, de Barbalha. Ao lado de outras sete religiosas, prima para que todos tenham igual tratamento – na área da saúde e também humanitária.
Era meados de maio, dos idos de 1970, quando a inauguração da instituição aconteceu. Irmã Eva Maria, superiora da comunidade, recorda as vezes em que a Irmã Edeltraut Lerch (alemã, baluarte do hospital) viajava a Brasília, na esperança de angariar recursos, doações e ajuda médica.
“Ela batia às portas dos deputados, telefonava. E isso tudo numa época em que nem havia voo direto para Brasília. Ia a Fortaleza, de lá pegava outro avião”, conta.
Esse celeiro de boas histórias e recordações foram todas evocadas na tarde desta quinta-feira, dia 02, ocasião em que foram visitadas pelo bispo diocesano, Dom Gilberto Pastana, que cumpre agenda de visitações às Congregações Religiosas presentes na diocese, no objetivo de conhecer suas respectivas missões e projetos pastorais.
Para saber mais sobre as Irmãs Beneditinas Missionárias de Tutzing, que pertencem a uma congregação internacional de mulheres, chamadas e cativadas pelo amor de Cristo e se esforçam para viver juntas, em comunidade, a vida de oração e trabalho (Ora et Labora, carisma fundacional), acesse: http://osbtutzing.org/index-p.htm





