O Nordestão 2017 acabou, mas é agora que ele começa no cotidiano de cada participante. Foram dez dias de aprendizados e vivências. Segundo o padre Joaquim Ivo, administrador do curso há 9 anos, 150 pessoas, entre padres, seminaristas, religiosas e leigos participaram do encontro, válido como extensão universitária, que aconteceu no Centro de Expansão Dom Vicente Araújo Matos, em Crato. Para o padre, a proposta de fazer os participantes celebrar “por inteiro” o Mistério de Cristo foi alcançada com êxito.
– Nós tivemos uma vivência especial do curso, com as grandes celebrações em que quase todos se confessaram, com a participação de dez padres animadores, foi um momento especial.
Promovido há 21 anos, o Nordestão começou na cidade de Oeiras, PE, depois Canindé, CE, até chegar – e se fixar – na cidade de Crato. Este ano contou com a participação dos estados do Ceará, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, São Paulo, Minas Gerais e Bahia.
O padre Janedson Oliveira, da Diocese de Mossoró, RN, coordenador das duas primeiras etapas, resume o curso como “muito positivo”.
– Essas cadeiras introdutórias, como o ofício divino, mistério pascal, ajudam já na própria vivência, porque, aqui, é teoria e prática, a gente mergulha também no rito e isso é o diferencial do curso.

Ao final do curso, os participantes partilham um pouco dos frutos do Nordestão em suas vidas pessoais, mas também comunitária, e o que levam desse evento.
“É uma experiência fantástica, não dá nem pra gente explicar o quanto é bom está aqui, porque é uma experiência de aprendizado, de discipulado, de vivência, porque aqui a gente não só estuda, a gente vive mesmo a proposta do curso que é a liturgia em si. Sem falar na experiência da convivência fraterna com pessoas de outras regiões. Mas o que mais me encantou mesmo foram as orações, as músicas e a dedicação de todos. E essa é uma experiência que a gente leva para a pastoral. É, realmente, um encontro com Deus.”, Leandro Alves Peixoto, seminarista, Diocese de Limoeiro do Norte, Ceará.
“A liturgia é o hoje, é a ação de Deus na vida da gente. O Nordestão nos alimenta para o ano todo na vida paroquial. É uma experiência rica para quem souber ‘filtrar’, se inteirar, como a gente chama na liturgia é ‘inteireza do ser’. E o que difere esse curso dos outro é a convivência”, Gineide Martins, Diocese de Patos, Paraíba, nove anos à frente da coordenação do Nordestão.
“É uma experiência de partilha, comunhão, mesmo. A gente traz um pouco do que a gente vive na nossa diocese, traz pra cá, compartilha com os irmãos e também pega um pouco do que eles vivem”, Magna Maria, Diocese de Santa Luzia, Rio Grande do Norte.
“A experiência que eu levo é de aprendizado, além de bem celebrar a liturgia, o Mistério Pascal de Cristo”, Samuel Marques, Diocese de Patos, Paraíba.
“Nós viemos aqui com um único propósito: aprender sobre a liturgia, mas acaba criando muitos laços comunitários”, Edmo Galvão, seminarista, Diocese de Crato, Ceará.
“A experiência que eu levo é de aprendizado, além de bem celebrar a liturgia, o Mistério Pascal de Cristo”, Samuel Marques, Diocese de Patos, Paraíba.
“Aqui a gente teve a graça de vivenciar não só o conteúdo na sala de aula, mas também um convívio, um entrelaço de amizades. Os professores, com didáticas maravilhosas, foram muito felizes no que passaram”, Tiago Eugênio, Diocese de Bacabal, Maranhão.
“Tivemos um grande aprendizado. Deus nos dá a graça de vivermos esse aprendizado com base na luz do Seu Evangelho, nessa ‘inculturação’, nesse vivenciar junto ao próximo”, Fagner Pereira, Diocese de Crato, Ceará.






