Dando continuidade a celebração do Jubileu do Clero, nesta terça- feira, 5, o clero da Diocese de Crato participou da celebração da Via- Sacra na Capela do Belo Amor, em Crato, e da Santa Missa e lançamento do Livro “Benigna: um lírio no sertão cearense”, na cidade de Santana do Cariri. No encerramento o bispo, Dom Fernando Panico, afirmou que “O Jubileu do Clero é um momento de renovar nosso compromisso sacerdotal com a Igreja, nos colocando a serviço do povo”.
Por ser parte integrante e necessária da história da Diocese, o clero se reuniu nestes dias para celebrar vivenciar a memória destes 100 anos de caminhada, como explica o vigário geral, Pe. José Vicente Pinto, “É claro que não começou conosco, mas para sua atualização e continuidade é necessário a nossa participação. Celebrar este jubileu especifico é importante porque confirma o nosso ministério, nos afirma em nosso trabalho e nos incentiva a irmos adiante com tudo aquilo que devemos fazer pela evangelização do Reino de Deus”.
Na programação foi incluída a Via- Sacra, toda rezada pelas intenções e necessidades do clero diocesano, segundo o Pe. José Vicente, porque é um caminho que faz com que o clero mergulhe no próprio ministério, propiciando a reflexão no compromisso com o sim que um dia deram a Deus em suas ordenações, sendo também um momento de renovarem o compromisso de sacerdotes.

A celebração de encerramento aconteceu em Santana do Cariri para motivar os padres a um sacerdócio santo e que leva o povo a santidade, como foi o do Pe. Cristiano Coelho, diretor espiritual da jovem mártir Benigna Cardoso, a Heroína da Castidade que se encontra com o processo de beatificação sendo analisado pela Congregação para a Causa dos Santos, no Vaticano, e ambos eram desta cidade.
Segundo Dom Fernando “o exemplo de Benigna nos inspira a sermos uma nova Diocese. Nestes 100 anos de história nós temos tantos exemplos de santidade inclusive a da Serva de Deus, Benigna Cardoso. Temos entre tantos frutos desta caminhada, uma santa e a santidade dela veio através do Pe. Cristiano Coelho que lhe dava a eucaristia e a orientava, incentivando-a e encorajando-a a amar Jesus até as últimas consequências. Por isso estamos aqui, para que através do exemplo de Benigna, do seu amor pela vocação a santidade, possamos continuar a nossa missão e dizermos como São Paulo: Já não sou eu, mas Cristo em mim”.
Dom Fernando ainda convidou o clero a renovar a vocação sacerdotal com a realização deste jubileu.

O secretário da Comissão para o Jubileu, Pe. Weslley Barros, afirmou que a vivencia destes dois dias foi um momento de grande relevância para o clero, pois mostra unidade entre os sacerdotes que querem como igreja celebrar esta festividade tão importante da vida da Diocese. “Celebrar o jubileu do clero foi celebrar uma caminhada de esforço, lutas, renúncias de tantos homens consagrados que, ao longo destes 100 anos, se dedicaram ao nosso povo. Quantas figuras importantes deixaram a marca de um ministério doado ao serviço dos irmãos e irmãs, portanto estamos celebrando neste jubileu a doação de vida que nos precederam e a doação de vida que partilham conosco a entrega, a cruz, o calvário, mas também a ressurreição em cada sinal de alegria, de esperança. Enfim é celebrar O Jubileu do Clero foi celebrar a doação de cada um de nós ao Reino de Deus”.
Neste dia aconteceu também, para o clero, o lançamento oficial, pronunciado pelo Monsenhor Vitaliano Mattioli, do Livro “Benigna: um lírio no sertão cearense”, que se trata da primeira biografia de Benigna Cardoso. O livro foi escrito por vários autores, dentre eles o chanceler da Diocese, Armando Rafael.




