Há seis décadas, no coração da Igreja, João Bosco Cartaxo Esmeraldo foi ordenado sacerdote para servir ao Povo de Deus. Hoje, a Diocese de Crato se reveste de júbilo e gratidão ao celebrar o Jubileu de Diamante de Mons. Bosco, como é carinhosamente chamado: uma vida inteiramente ofertada ao Senhor, marcada pela fidelidade, pela simplicidade e pelo zelo pastoral.

“Hoje, a Diocese inteira eleva sua ação de graças ao Senhor da messe pela dádiva da sua vida sacerdotal. O senhor é memória viva de nossa história e inspiração luminosa para os novos presbíteros, que encontram no seu exemplo um modelo de perseverança, simplicidade e amor pastoral”, afirmou Dom Magnus Henrique, bispo diocesano.

Na última quinta-feira, 25, Mons. Bosco voltou ao altar do Senhor para presidir a solene liturgia em ação de graças por seus 60 anos de ordenação. Na proclamação da Palavra e na Consagração do Pão, elevou a Deus uma oração de agradecimento pela sua vocação, renovando o “sim” daquele dia primeiro. O bispo diocesano e grande parte do presbitério participaram da celebração. Na assembleia, familiares, amigos, seminaristas e fiéis — muitos deles apascentados por este bom pastor ao longo de sua missão.

Inteiramente entregue a Cristo e à missão

Ainda como diácono, Mons. Bosco presenciou de perto o Concílio Vaticano II, tornando-se testemunha do ardor missionário e da abertura da Igreja ao mundo. Foi ordenado sacerdote em Roma, em 1965, por Dom Vicente de Paulo Araújo Matos, terceiro bispo da Diocese de Crato, e celebrou sua primeira missa na Paróquia de São José, em Cham, Baviera (Alemanha), na língua local.

De volta ao Cariri, fez-se mestre, pastor e servidor. Foi professor do Seminário Menor São José, pároco nas paróquias São José (Bairro Seminário), São José Operário (Distrito de Ponta da Serra) e Nossa Senhora da Penha (Sé Catedral). Serviu como reitor do Santuário Eucarístico Diocesano e como vigário geral da Diocese. Sua dedicação e testemunho o levaram a ser cogitado para o episcopado em duas ocasiões — convite que, em humildade, preferiu não aceitar.

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Por Jornalista Mychelle Oliveira / ASCOM