Tempo de reconciliação

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A Semana Santa, iniciada com o Domingo de Ramos, não é feriado de uma semana, tampouco é o tempo do lazer. É, antes de tudo, tempo de contrição, de celebrar a vitória de Jesus sobre a morte no lenho da Cruz e oportunidade para buscar a reconciliação com Deus e com os irmãos, uma vez que é, também, o período da conversão interior, do arrependimento e da renovação.

Para orientar os fiéis durante este período, rico da misericórdia do Senhor, o Missionário da Misericórdia na Diocese de Crato, Padre Acurcio de Oliveira Barros, fala sobre a importância do sacramento da confissão. Segundo ele, este é o tempo da santificação dos Cristãos e de viver mais intensamente os períodos celebrativos da Igreja, sobretudo o Tríduo Pascal, que tem início na Quinta-Feira Santa. Para fazê-lo, no entanto, é preciso buscar a contrição e o arrependimento, intensificando as orações e refletindo sobre a vida. “O que é que eu faço como cristão? Que obras de misericórdia tenho eu como cristão? Nós vamos ser julgados, no fim de tudo, não pela quantidade de reza, mas pela minha reza que se traduziu em obras de misericórdia pelas minhas atitudes, pelos meus gestos de amor”, diz.

Depois de fazer uma reflexão sobre a vida e as atitudes, é hora de buscar o sacramento da confissão, isto é, o confessionário. “Não adianta a gente dizer: não, eu não preciso me confessar. Eu peço perdão diretamente a Deus. Isso não tem sacramento. Pode ter um ato de contrição. Você se reconheceu pecador e pede a Deus misericórdia, mas não há perdão real, porque o perdão real só existe através do sacramento da penitência que é no confessionário com a absolvição do padre. O padre dando a absolvição e a penitência para o fiel cumprir”, afirma.

De acordo com o Missionário da Misericórdia, mesmo as pessoas que não são casadas na Igreja, podem viver a Semana Santa como uma “experiência do ‘perfume de Deus’, do ‘cheiro de Deus misericordioso’” na vida cotidiana e em família. “Não é porque eu não posso receber o sacramento da penitência por um impedimento canônico, que eu vou deixar de viver esse tempo da graça do Senhor que é a Páscoa, maior evento da fé cristã que nós temos”, pondera.

O Padre também orienta que, mesmo não participando do sacramento da penitência, diretamente, é possível viver unido a Jesus neste tempo, podendo, ainda, unir-se aos irmãos com os quais se está “intrigado” ou que se está distante, buscando a reconciliação. “Tudo são passos de santificação, de santidade”, diz ele, acrescentando que este é o tempo da alegria, da paz, da harmonia, do diálogo com todas as pessoas de bem e, assim, viver como os demais cristãos: na oração, participando da vida da Igreja, nestes tempos celebrativos, intensificando-os na Quinta e na Sexta-Feira Santa, no Sábado e no Domingo de Páscoa.

Veja horários das confissões e celebrações em algumas paróquias da Diocese, clicando em https://diocesedecrato.org/eventodadiocese/veja-horarios-das-celebracoes-da-semana-santa-na-diocese/

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