Na última terça-feira, 27 de julho, a Coordenação de Catequese da Diocese de Crato divulgou para párocos e catequistas uma carta com orientações sobre o retorno da Catequese presencial. O texto é assinado pelo administrador diocesano, Padre José Vicente Pinto, e pelo coordenador da Catequese, diácono Ailton Araruna.

Confira:

1. Paróquias que estão sem turmas de catequese:

1.1 – Formação com catequistas: como está? Como devemos continuar? Em que aspectos a coordenação diocesana de catequese pode ajudar?

1.2 – Partindo sempre da realidade de cada Paróquia/Comunidade deve-se planejar e organizar o retorno presencial das atividades formativas dos catequistas. Reforçando a obrigatoriedade do cumprimento das normas sanitizantes para prevenção de contaminações. Leve-se em consideração a organização dos espaços formativos como dito a seguir no item 2.4.

1.3 – Quanto a abrir inscrição para novas turmas vai depender da realidade de cada paróquia (se abrem inscrições, seguem as orientações do item 2).

2. Paróquias que estão com turmas de catequese em andamento:

2.1 – A depender do período de caminhada e também o catequista deve dizer como a turma está e ver o que pode ser tomado como decisão, se há possibilidade de conclusão do processo e celebração dos sacramentos (o catequista precisa avaliar o catequizando no decorrer do processo e dar um retorno a ele para ajudá-lo a melhorar a caminhada). Contudo, aqui surge a necessidade do seu olhar fraterno e de mestre também que conhece o catequizando e pode dizer de seu engajamento na vida da comunidade.

2.2 – Quanto ao retorno presencial, deve-se amadurecer a ideia na turma de catequistas junto ao pároco e dialogar com a comunidade assistida pela (o) catequista, de acordo com as condições e realidade de cada paróquia/comunidade. A sugestão é que se inicie o processo de retomada no segundo semestre de 2021, a medida que houver a reabertura também das escolas nos municípios de nossa diocese.

2.3 – Quanto ao número de catequizandos que participarão do encontro presencial poderá ser de até 50% a depender do número de integrantes da turma e do espaço/ambiente disponível. Por exemplo: se há uma turma de 30 integrantes, que seja dividida em dois momentos com 15 integrantes cada, desde que se obedeça ao distanciamento; se o espaço comportar, uso de máscara e de álcool 70%, como orientado pelos Órgãos de Saúde e Orientação Diocesana como se cumpre na Celebração Eucarística. As decisões devem ser tomadas analisando a realidade de cada paróquia/comunidade.

Observação: as turmas que por acaso iniciarão deverão observar a orientação quanto ao número de integrantes em cada grupo para que se possa dar assistência necessária aos mesmos no decorrer do processo.

2.4 – Quanto ao espaço e objetos para uso de encontros catequéticos deve seguir o que se diz:

a. Ocupar a metade da capacidade do ambiente, que deve ser aberto (portas e janelas) e arejado;

b. Manter o distanciamento previsto pelas normas sanitizantes de pelo menos 1m entre os presentes;

c. Ocupar uma cadeira ou lugar em banco e não trocar de lugar durante o encontro (a não ser em caso de extrema necessidade);

d. Não compartilhar objetos de uso pessoal, como por exemplo: Bíblia, canetas, cadernos e afins;

e. Usar sempre máscara durante o encontro e permanência no espaço catequético;

f. Levar álcool 70% para seu uso pessoal;

g. Manter o espaço sempre limpo e entre um encontro e outro deixar o espaço com cadeiras ou bancos vazios.

 2.5 – Quanto aos catequizandos (Eucaristia e Crisma) e Catecúmenos, deverão ser visitados pelo (s) catequista (s) da turma que seguirá todos os protocolos de segurança para não haver contaminação pelo vírus da covid-19, nesta visita deverá ouvir a família e o catequizando/catecúmenos para conhecer plenamente a realidade em que está inserida seu catequizando. Após esse momento de visitação na casa dos catequizandos, o catequista terá condição de separar/dividir o seu grupo, caso tenha um número grande, e também quem poderá dar continuidade ao processo catequético seguindo alguns critérios:

a. Estar inserido e engajado na vida da paróquia/comunidade;

b. Participar dos momentos de interação remota/virtual propostos pelo catequista;

c. Estar ativamente participando das celebrações na paróquia/comunidade presencialmente;

d. Considerar o engajamento da vida paróquia/comunidade mais do que o simples “desejo” de receber um sacramento sem nenhum envolvimento com a vida cristã.

Observação: Batismo e Matrimônio seguem as orientações dadas pela Diocese de Crato ao clero diocesano.

2.6 – Quanto ao conteúdo dos encontros, ficará a critério da Pastoral Paroquial de Catequese acompanhado da coordenação diocesana, uma vez que este conteúdo irá depender da etapa em que se encontra o processo catequético na paróquia/comunidade. Há aquelas que deram alguns passos na caminhada, há quem já estava finalizando o processo e há quem iniciará o processo. Uma sugestão aos que já viram o conteúdo proposto nos subsídios utilizados, é propor encontros com vivências querigmáticas, catequéticas, mistagógicas e missionárias.

2.7 – Quanto aos catequistas, estes devem permanecer no processo formativo proposto pela Coordenação Diocesana de catequese e/ou ainda de sua paróquia e ainda buscar intensificar mais ainda sua autoformação, aperfeiçoando sempre mais sua missão de anunciador do Evangelho. A proposta é também proporcionar formações mais vivenciais do processo de Iniciação à Vida Cristã.

2.8 – Quanto à Celebração dos Sacramentos, todos/as devem seguir todas as orientações pastorais dadas pela Diocese de Crato ao clero diocesano.

Da esquerda para a direita: Diego Fernandes, Maroly Brito, Josivaldo Barbosa, diácono Ailton Araruna, membros da coordenação diocesana de Catequese, e Padre José Vicente Pinto, administrador diocesano.

Baixe as orientações em pdf: Orientações diocesanas para o retorno presencial da Catequese

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Postado por: Assessoria de Comunicação