1º domingo do Advento: Vigiar e esperar, não de braços cruzados

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Celebrando o 1º domingo do Advento, a liturgia trás a mensagem de vigilância e espera para a chegada daquele que vem para salvar o povo da escravidão do pecado. Em oração, todos são convidados a viver e dizer sim aos mistérios do reino de Deus, como fez Maria.

Na Catedral Nossa Senhora da Penha, dom Gilberto Pastana presidiu a celebração, às 9h, que fez parte da programação da primeira Romaria Diocesana do Terço dos Homens. Na oportunidade ele refletiu sobre a importância deste tempo que se inicia, na preparação para chegada do Senhor Jesus.

“Este domingo é um dia muito especial para igreja. Celebramos o primeiro dia do novo ano litúrgico, iniciado hoje, com o tempo do Advento. O Senhor vai chegar, o Senhor vai nascer no meio do seu povo, da sua comunidade. Nós celebramos não só essa realização, mas celebramos a espera da sua segunda vinda definitiva e as leituras de hoje nos mostram que esse esperar não é de braços cruzados, um esperar passivo, mas um esperar ativamente, com o nosso trabalho e a nossa missão, para que o Cristo possa nos encontrar acordados”, disse.

Todos os domingos a celebração das 9h na Catedral, Igreja Mãe da diocese, dom Pastana preside a Missa. (Foto: Patrícia Silva)

O bispo ainda exortou os fiéis a estarem atentos e fiéis a missão. “Vigiai! Quem vigia está atento, quem é vigilante percebe as novas ações e comenta com os demais o novo. Jesus nos pede que vigiemos com a nossa missão. Vocês, homens do terço, quantas histórias bonitas trazem consigo, a começar pela sua conversão. Como é bonito ver os homens reunidos para rezar. Rezar é uma maneira de vigiar, e como vocês têm histórias de conversão a partir do terço”, falou.

Continuando, dom Pastana falou sobre a importância de Maria, em especial no Tempo do Advento. “Maria continua a nos ensinar a vigiar e esperar por Jesus. Vigiar é também arrumar as nossas casas para receber, não alguém comum, mas Jesus, a razão da nossa existência, que vem para viver em nossas vidas”.

Finalizando, o bispo refletiu sobre a viver o advento em comunidade. “Por isso o cristianismo é vivido em comunidade, porque é impossível viver o discipulado do Senhor individualmente. Precisamos ser fortes no nosso testemunho, está ai a importância do grupo, de semanalmente nos encontrarmos e ter saudade desse encontro. A vigilância também passa pela saudade. Saudade dos nossos encontros, das nossas ações. Unidos somos fortes, unidos vigiamos mais os sinais de Deus, nos convertemos mais, porque somos apoio para com o outro e é isso que nos faz pessoas novas. Celebramos essa abertura desse novo ano, já o ano de 2018, que começa hoje para nós cristãos católicos, e começa com a nossa escuta ao chamado do Senhor: Sedes vigilantes, esperando a vinda de Jesus, pois não sabemos nem o dia nem a hora”, concluiu.

 

Por: Jornalista Patrícia Silva (MTE 3815/CE) e Colaboradora Mychelle Santos

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