Na manhã desta quinta-feira, 06 de abril, na Igreja Mãe da Diocese, a Catedral, – a Sé Catedral Nossa Senhora da Penha – reuniram-se o Bispo diocesano, os presbíteros, diáconos, religiosos e demais Povo de Deus na celebração da Missa Crismal. No prelúdio das celebrações do Tríduo Pascal, o presbitério diocesano de Crato, como sinal de comunhão fraterna, renova as primícias sacerdotais, professadas no dia de sua ordenação.

Essa Missa recorda aos padres a graça da unidade no único e mesmo sacerdócio de Cristo, que na Missa vespertina da Ceia do Senhor, será celebrado com a instituição da Eucaristia. “As vossas orações, e a entrega de cada um, são sinais visíveis da comunhão dessa mesma Igreja. Pois, somente a comunhão gera vida e vida plena”, exortou o bispo diocesano. “Recordaremos o entusiasmo do primeiro “sim”, pronunciado no dia da Ordenação presbiteral. Devemos repetir todos os dias, conscientes de termos sido convidados a servir, fazendo parte da vida e de tantos momentos e situações diversas, de sofrimento e de alegria, de esperança e desilusões”, disse.

Aos fiéis, Dom Magnus pediu orações pelos sacerdotes. “Querido povo de Deus, amem os vossos padres, rezem por mim e por eles, ajudem-nos na nobre e desafiadora missão de evangelizar, que nos incentivaram com suas palavras, com o seu testemunho e com o seu amor pelas vocações”.

Ordenado sacerdote há pouco mais de três meses, Padre Admo Sousa participa, pela primeira vez, renova os votos de fidelidade. Para o neossacerdote, além da alegria da comunhão, o rito reforça a responsabilidade da missão. “O próprio sentido da renovação das promessas sacerdotais, que nos dá um novo vigor, quando nós, um dia, prometemos ser fiéis ao Cristo Jesus ressuscitado e propagar o seu evangelho em todos os recantos da Terra, nós também prometemos essa alegria que é poder renovar este ‘sim’ que um dia nós demos para a Igreja. É um momento de grande alegria e de grande responsabilidade que nós, mais uma vez, somos chamados a confirmar a nossa configuração a Cristo Jesus”, disse.

Durante a liturgia, rodeado do presbitério e do seu povo, o bispo abençoa os Óleos dos Enfermos e dos Catecúmenos e consagra o Santo Crisma para uso nas diferentes comunidades da Diocese, na ministração dos sacramentos. Os Santos Óleos são fabricados a partir do óleo de oliveira. Ao óleo do Crisma é acrescentado um bálsamo da Terra Santa, um perfume do tempo de Jesus, chamado “nardo”.

Para saber mais:

A Missa Crismal (do Crisma, dos Santos Óleos ou da Unidade) é “a manifestação mais importante da Igreja local”, segundo o Cerimonial dos Bispos, porque “manifesta não somente a unidade, mas também a diversidade dos ministérios ao redor do bispo e da Sagrada Eucaristia”. Este mesmo cerimonial sublinha “a plena e ativa participação de todo o povo santo de Deus”, que deverá ser convocado “em maior número possível”.

Esta forma de Missa é geralmente rezada nas maiores solenidades do ano litúrgico, como a Quinta-feira Santa, mas também pode ser transferida para outras datas, como as celebrações do padroeiro da diocese ou mesmo no aniversário do Bispo.

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Por  Jornalista Mychelle Santos (Assessoria de Comunicação) /  Fotos: Pascom Diocesana