Jubileu paroquial e bênção do altar marcam festa de São Sebastião, em Nova Olinda

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“Há quarenta anos, sob a proteção de São Sebastião, celebramos o amor de Deus, colhemos os frutos da missão e agradecemos a sua proteção”. Com esse tema, os paroquianos de Nova Olinda celebram a festa do padroeiro do dia 10 ao dia 20 de janeiro. Este ano, especialmente comemorando o aniversário de criação canônica da comunidade, a celebração alusiva tornou-se ainda mais especial com a bênção do novo altar da Igreja Matriz, localizada no centro da cidade, neste domingo, dia 12.

Sob a presidência do bispo diocesano, Dom Gilberto Pastana, a cerimônia foi cuidadosamente organizada. Concelebraram o pároco local, Padre César Retrão, Padre Edson Bantim e os padres Ivanildo Oliveira e Elieser César de Paiva, da Diocese de Imperatriz – MA.

O altar – ou mesa da Eucaristia – é a peça central de uma igreja, a mais importante, inclusive. Nela, o sacerdote eleva a Deus as oferendas do povo (o pão e o vinho) para o sacrifício eucarístico. Nela, “a vida dos fiéis, o seu louvor, o seu sofrimento, a sua oração e o seu trabalho unem-se aos de Cristo e à sua oblação total, adquirindo assim um novo valor”, segundo o Catecismo da Igreja Católica.

A bênção do altar pode ser chamada também de ‘dedicação’, ‘consagração’, ‘sagração’ ou ‘inauguração’. E é grande a riqueza presente no rito e nos símbolos: água benta, óleo santo (extraído da oliveira) e incenso. Os três com uma só finalidade: dedicar a Deus a mesa onde se celebrará a Eucaristia, o “perene sacrifício de louvor”.

No altar da Matriz de Nova Olinda, foi deposita uma relíquia do primeiro santo brasileiro, Santo Antônio de Santana Galvão – ou Frei Galvão, como é mais conhecido -, canonizado pelo Papa Bento XVI em 11 de maio de 2007. A relíquia tem a intenção de recordar aos fiéis o testemunho de vida dado pelo santo.

Após o rito de dedicação, representantes da comunidade jubilar ajudaram a limpar o altar, decorando-o com a tolha, as flores, os castiçais e o crucifixo. Dentre esses representantes estava um casal que celebrava sessenta anos de união matrimonial, a primeira catequista da paróquia e uma senhora quase centenária.

“Nessa celebração, em que festejamos o Batismo do Senhor, nós fazemos a bênção do ambão e a dedicação do altar, agradecendo a Deus também o dom do nosso batismo e da Eucaristia, Pão Vivo descido do Céu, para sermos fiéis e de nos comprometermos sempre com Ele”, disse o bispo.

Por: Patricia Mirelly/Assessoria de Comunicação

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