Papa considera beata Assunta testemunha da caridade

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Na carta apostólica de beatificação, o papa Francisco disse que madre Assunta Marchetti foi “testemunha da caridade de Cristo para com os migrantes e órfãos, dos quais foi ‘mãe’ terna”. Após ser beatificada no sábado, 25, a religiosa passa a ser chamada de beata, sendo celebrada a sua memória em 1º de julho, dia do seu falecimento.

Na oração do Angelus, na Praça de São Pedro, no domingo, o papa disse ainda que madre Assunta “era uma religiosa exemplar no serviço aos órfãos e imigrantes italianos; via Jesus presente nos pobres, nos órfãos, nos doentes, nos migrantes. É a confirmação daquilo que dissemos antes sobre o rosto do irmão. Agradecemos o Senhor por esta mulher, modelo de incansável missionariedade e de corajosa dedicação no serviço da caridade”.

Rito

A cerimônia de beatificação contou com a presença de milhares de fiéis, na Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo. A missa foi presidida pelo arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Pedro Scherer, com participação do prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, cardeal Angelo Amato. Ele foi nomeado do papa Francisco para presidir o rito de beatificação da religiosas italiana, co-fundadora da Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeu (Scalabrinianas), que viveu e morreu na capital paulista.

Estiveram presentes o arcebispo de Lucca (onde está a cidade de Camaior, terra natal da beata), dom Italo Castellani, os bispos auxiliares da arquidiocese, bispos e arcebispos de várias partes do Brasil. Prestaram homenagens à beata peregrinos de várias cidades brasileiras e delegações da Itália, Estados Unidos, Filipinas e diversos países da América Latina, onde atuam as missionárias Scalabrinianas.

Confira a íntegra da Carta do papa Francisco:

Carta Apostólica

Acolhendo o pedido do Nosso Irmão, Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, de vários outros Irmãos no Episcopado e de muitos fieis em Cristo, depois de consultar a Congregação das Causas dos Santos, com a Nossa Autoridade Apostólica, concedemos que a Venerável Serva de Deus, Assunta Marchetti, co-fundadora da Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeu, Scalabrinianas, testemunha da caridade de Cristo para com os migrantes e órfãos, dos quais foi “mãe” terna, seja de agora em diante chamada com o nome de Beata e que sua festa possa ser celebrada todos os anos em 1° de Julho, dia de sua partida para o céu,nos lugares e modos estabelecidos pelo direito.

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Dada em Roma, junto de São Pedro, dia 8 de setembro do ano do Senhor de 2014, segundo do Nosso Pontificado.

Francisco

Com informação e fotos da arquidiocese de São Paulo.

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