O quanto nos pode valer o Coração de Maria!

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Quando me deparo com a seguinte pergunta: Quem é a Virgem Maria para você? Geralmente, meus olhos enchem-se de lágrimas, meu coração acelera e o sorriso no rosto se abre como um arco-íris no céu. Falar e expressar o meu amor por Maria é algo que não caberia em algumas palavras. No entanto, quero relatar uma experiência pessoal que tive com a Virgem Maria, dentre muitas que já vivenciei.

Em 2016, no mês de abril para ser mais exato, meus pais tiveram uma grande discussão que ameaçava o rompimento do casamento deles, que já durava dezenove anos e tinha como fruto desse amor dois filhos. Essa discussão teve início por causa do desgaste emocional e também pelas dificuldades financeiras que a família vinha passando há alguns meses, pois eu tinha decidido estudar na cidade de Juazeiro do Norte, o que demandava muito gasto financeiro. A falta de minha presença física impossibilitava que eu intermediasse na discussão e tentasse resolver algo daquela situação.

Todos da família tentavam amenizar as brigas, os amigos faziam de tudo para não deixar meus pais se separarem, mas parecia que tudo já estava perdido: a casa já estava para ser vendida e os bens materiais já estavam para ser divididos; o casamento já tinha chegado ao fim e aquilo que era uma família feliz e unida iria romper a qualquer momento. Apesar de toda incerteza e sofrimento, eu não tinha perdido a esperança e acreditava que aquele não seria o fim.

Foi quando, no dia dois de maio daquele ano, ajoelhei-me na frente da imagem bem pequena de Nossa Senhora das Graças, no apartamento onde eu morava, e pedi com muita fé que se os meus pais não se separassem eu vestiria branco todo dia 13 de maio até o fim de minha vida terrena. Ao dormir senti uma sensação de conforto, alívio e paz. Então rezei o terço colocando como intenção aquela particularidade.

Entre os dias 10 e 20 de maio, recebi a notícia de que meus pais haviam conversado, perdoado as mágoas e resolvido tentar mais uma vez, desistindo de vender os bens.

No dia 29, aniversário do meu pai, ao retornar para casa fiquei muito feliz por vê-los bem unidos e atribuí àquela situação, considerada por todos como impossível, a um milagre alcançado pelas mãos de Maria Santíssima.

Passei, então, a usar branco todo dia 13 de maio como forma de agradecimento a Maria por ter atendido a minha prece. Maria Santíssima é a Mãe das famílias, ela é a Rainha dos Lares, a casa que se consagra a Maria e entrega todas as suas dificuldades nas mãos dela não será abandonada jamais e sentirá um amor tão materno e tão envolvente que não terá explicação para defini-lo.

Por: Gabriel Pereira, seminarista propedeuta da Diocese de Crato e fiel devoto da Virgem Maria

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