Livro-reportagem sobre Irmã Dulce dos Pobres é escrito em Salvador

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A Irmã Dulce, conhecida por todo o país como a Bem-aventurada Dulce dos Pobres, pelo zelo e atenção que tinha para com os mais necessitados, teve suas histórias e milagres relatados em um livro que leva seu nome.

Intitulado “Irmã Dulce: os milagres pela Fé”, o livro-reportagem de autoria do jornalista Jorge Gauthier mostra a história de dedicação do Anjo Bom da Bahia, assim como os fatos mais importantes de sua caminhada religiosa e missionária.

Além disso, a obra apresenta os relatos de pessoas mais próximas e que receberam alguma graça pela intercessão da Irmã Dulce.

O livro “Irmã Dulce: os milagres pela Fé”, pode ser adquirido tanto no formato impresso nas principais livrarias do país quanto no formato digital (e-book).

Entrevistado pelo portal da Arquidiocese de Salvador, Jorge Gauthier afirmou que a história da obra inicia no período em que a religiosa foi beatificada.

O jornalista contou que na época, enquanto trabalhava na redação do Jornal Correio, de Salvador, colocaram-no para fazer uma série de matérias sobre religião, e nisso, através de conversas que teve com sua orientadora, chegou a ideia de fazer um livro que contasse os fatos mais marcantes da caminhada de Irmã Dulce. “Comecei a fazer as entrevistas para o jornal e passei a ampliá-las para desenvolver dentro do projeto da especialização”, disse.

Irmã Dulce

Segundo Gauthier, o diferencial de sua obra é a discussão a respeito da Fé e espiritualidade da Irmã Dulce, características que predominaram na vida da religiosa até sua morte, e que nem mesmo a ciência conseguia explicar. “Trazer essa abordagem da ciência para a discussão da religião, através desses milagres de Irmã Dulce. Ao longo da vida de Irmã Dulce existiram outros milagres tão significativos. A história de vida dela é uma história de doação, de servidão muito grande e eu acho que, se a gente for pensar nos dias de hoje, isso também é um milagre”, observou.

Apesar de não conhecer muito a história do Anjo Bom da Bahia, o jornalista foi atrás dos fatos e fez diversas pesquisas, levantando informações e depoimentos de pessoas que tiveram um dia a oportunidade de conviver com a freira.

“Aqui na Bahia todo mundo sabe um pouco da história dela, mas quando eu tive contato mais de perto, é impossível não admirá-la”, confessou. Após o contato, ele passou a admirá-la muito mais e a fazer preces para ela, tornando-se desta forma um devoto fervoroso da Irmã Dulce.

Porém, durante a metade do processo de desenvolvimento da obra, Gauthier acabou sofrendo com o surgimento de um tumor no ombro. “Foi uma coisa que me deixou apavorado. Eu fiz muitas orações e foi um momento muito tenso, mas foi o momento em que eu tive mais diálogo com ela. Talvez mais do que quando eu estava escrevendo o livro”, lembrou.Irmã-Dulce1.jpg

Após fazer a cirurgia para a retirada do tumor, sua mãe colocou em cima da mesa, próxima da cama onde estava deitado, uma imagem da Irmã Dulce, que até hoje guarda de recordação. “E eu falei para ela: ‘fica aqui comigo’. E deu tudo certo”.

O jornalista ainda ressaltou que “ninguém que entra em contato com a história de Irmã Dulce sai do mesmo jeito que entrou”.

“(…) quando você começa a conversar, quando você começa a entender a história de Irmã Dulce, você percebe que não existe em nenhum lugar alguém tivesse tanta abnegação da própria vida pelo outro. Isso é o que toca mais na vida de Irmã Dulce. É você perceber que existiu no mundo uma pessoa que estava aqui comendo, com o prato de comida na mão, e chegava alguém pedindo, ela pegava o prato de comida e dava. (…) Esse exemplo de amor e dedicação é o que é mais vibrante na vida dela”, concluiu. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese de Salvador

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