“Santo Antônio, servo amante da Virgem Maria”

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No final da tarde dessa terça- feira, dia 13 de junho, a Paróquia Santo Antônio- Santuário da Divina Misericórdia, em Barro, encerrou a festa do padroeiro com uma missa solene presidida por dom Gilberto Pastana, seguida de procissão pelas ruas da cidade.

A festividade teve início no dia 30 de maio quando os representantes das trinta capelas levaram os padroeiros até a Igreja Matriz, ficando lá até o último dia para abrirem o cortejo processional de encerramento. A partir dai missas, trezenas, cafés comunitários, caminhadas matutinas, fizeram parte da programação que teve como tema “Santo Antônio, servo amante da Virgem Maria”.

Andor de Santo Antônio. (Foto: Patrícia Silva)

“O período da festa do padroeiro é um tempo forte de oração, partilha e comunhão onde renovamos nosso compromisso com a Igreja e a comunidade. É um retiro espiritual que fazemos, sendo também um grande impulso que se dá para continuarmos a missão, renovando a fé, o compromisso de cristão, de batizados, olhando para a vida do santo e se comprometendo mais com o reino de Deus, se espelhando nele para que sejamos fiéis a Jesus Cristo”, disse O pároco, padre José Cláudio da Silva.

Com grande fervor, cerca de mil pessoas participaram da procissão de encerramento da festa que contou com um andor enfeitado com lírios, rosas, gérberas e gipsófila, a imagem de Nossa Senhora Aparecida à frente e a imagem de Santo Antônio em destaque com um adorno vermelho, tendo aos pés luzes de lead.

A festa ainda contou com o tradional corte do bolo de Santo Antônio. Dentro do bolo foi colocada uma aliança e algumas medalhas do santo padroeiro. (Foto: Patrícia Silva)

Homilia

A missa em Barro concluiu o ciclo de celebrações de dom Pastana nas cinco paróquias da diocese de Crato que tem Santo Antônio como padroeiro. Durante a homilia da celebração, o bispo falou sobre este tempo como um período propicio para o progresso espiritual. “Em cada celebração do padroeiro devemos sentir o progresso espiritual, por isso é bom celebrar a cada ano, é bom participar durante os treze dias das caminhadas, das celebrações, mas, sobretudo do convencimento da palavra de Deus em nossa vida”, disse.

O bispo ainda falou sobre a necessidade de contribuirmos para o anúncio do evangelho. “Somos convidados a ser missionários. Precisamos comunicar, sobretudo àqueles que estão distantes de Deus. Ser cristão não é seguir uma ideia. Ser cristão é seguir uma pessoa e essa pessoa é Jesus Cristo que nos ensina a amar a Deus, a amar uns aos outros, nos ensina o caminho da salvação porque ele se entregou por nós. Nós não seremos anunciadores de nós mesmos, das nossas verdades, nossas crenças, seremos anunciadores do Senhor”, continuou.

Após a chegada da procissão, aconteceu a bênção do Santíssimo. (Foto: Patrícia Silva)

Sobre como devemos nos preparar para anunciar este evangelho, dom Gilberto citou o exemplo de Santo Antônio. “A nossa bagagem não é externa, é o próprio Senhor que carregamos para levar aos irmãos e irmãs. Não devemos nos preocupar com a sacola, com a roupa, mas sim com o testemunho, com a palavra que vamos levar. Não devemos nos preocupar com a exterioridade, mas com a interioridade como Santo Antônio fez”, destacou.

Ainda refletindo a liturgia do dia, dom Gilberto falou sobre a necessidade de sermos propagadores da paz. “A paz de Deus é a harmonia, é a compreensão, é o redirecionamento de nossa vida, é o espírito familiar. Santo Antônio também pregou a paz, também anunciou a paz, é necessário então que essa paz permaneça nas famílias. Certamente neste festejo vocês se lembrem de tantas pessoas, de compadres e comadres. Quem sabe a leitura não é o convite para você ir a casa dessa pessoa e levar a experiência dessa celebração de hoje e junto dessa experiência levar essa paz para esse amigo, esse parente, esse irmão. Jesus manda permanecer nesta casa, não cortando essas relações, mas se fazendo presente na vida dessa casa. Permanecer é, portanto, manter um contato permanente, é criar laços que gere uma fraternidade, irmandade, compromisso”, concluiu.

O bispo finalizou a homilia recordando o Ano Mariano e pedindo aos fiéis que, como Santo Antônio, sejam amantes de Maria, aprendendo com ela a sermos missionários e portadores da palavra, do próprio Jesus.

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